Canal de Opinião
Por: Noé Nhantumbo
Líderes procuram perpetuar-se no poder em nome de sua não substituibilidade?
Com a crise política latente e com muitos interlocutores disfarçando que nada está acontecendo ou que nada vai alterar-se, Moçambique galopa em grande velocidade para caminhos ou destinos desconhecidos.
Quando do saco ou dos bolsos já não surgem surpresas e parecem esgotados os recursos ou ideias para lidar com a situação concreta do país multiplicam-se acções de autênticos charlatães políticos como último recurso. Da mesma maneira como se anunciam curas milagrosas, mediatizadas por anúncios pagos por charlatães feitos médicos tradicionais, tem-se visto políticos recorrem a artifícios similares.
Os apelos recentes, das mais altas esferas da governação em Moçambique, preocupam na medida em que no lugar de trazerem uma mensagem de diálogo que os moçambicanos sentem que é necessário, repetem chavões conhecidos e alguns de triste memória. Embora se sinta que há necessidade de promover-se a autoestima nacional, o discurso ou o que se pode verificar na prática é que seus promotores não conseguem ir para além de um discurso esfarrapado e se considerado, o que na prática fazem se pode dizer categoricamente que é um discurso insultuoso para a maioria indigente.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/24768-spin-doctors-e-olpes-de-rins-nao-salvam-o-convento.html
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