CIP insurge-se contra a gestão dos mega-projectos
Na semana em que Moçambique participa pela primeira vez na Conferência Global da Iniciativa de Transparência da Indústria Extractiva (EITI), como novo membro da organização, o Centro da Integridade Pública (CIP) insurgiu-se contra a manutenção da confidencialidade dos contratos entre as multinacionais e o Governo moçambicano, na exploração dos recursos. Em nota de Imprensa distribuída ontem, o CIP deplora que “o secretismo em torno dos contratos continua a garantir que as companhias multinacionais não paguem impostos justos ao País”.
“Moçambique é um dos países mais pobres do mundo (…). As receitas do Estado, vindas do carvão e de gás natural, poderiam tirar a maior parte dos moçambicanos da pobreza absoluta”, escreve o CIP numa nota assinada pelo director da organização que tem se batido pela transparência no País, Adriano Nuvunga.