Empresa do Grupo Académica, de Feizal e Rafik Sidat A Artes Gráfica é uma empresa do ramo gráfico, que não se lhe reconhece experiência no ramo informático, mas foi ela que ganhou o concurso para fornecer equipamentos para o recenseamento eleitoral Máquinas avariadas ou falta de toner para a impressão dos cartões é o denominador comum em, praticamente, todos os postos de recenseamento instalados nos 43 municípios do país, desde o início do processo a 25 de Maio último.
Na verdade, há relatos de postos que, volvida uma semana, ainda não conseguiram registar um único eleitor ou sequer abrir, por causa dos problemas com os computadores, como se pode ver nos textos à parte, nesta página. Segundo o “O País” apurou, o fornecedor destas máquinas é uma empresa moçambicana que actua, normalmente, no ramo gráfico. Chama-se Artes Gráfica e é do Grupo Académica, dos irmãos Feizal e Rafik Sidat.
Foi ela que ganhou o concurso para o fornecimento dos equipamentos informáticos, mas agora deixou os dirigentes do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral à nora, face ao volume de preocupações que se estão a levantar com os equipamentos em causa. Segundo fontes próximas do processo, ontem o STAE esteve reunido com o fornecedor no sentido de encontrar uma solução para o problema que se vive praticamente em todo o país. Amanhã, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral irá dar uma conferência de imprensa para explicar o que está por detrás destes problemas e o que está a ser feito para a sua resolução.
O país – 30.05.2013