O
Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Paulino
Macaringue, desmentiu hoje, em Maputo, notícias postas a circular alegando que
ele teria sido vítima de um assalto, e que os bandidos teriam lavado consigo
três pistolas e um laptop.
Falando na Praça dos Heróis Moçambicanos a margem das cerimónias alusivas ao
38/o aniversário da independência nacional, Macaringue explicou que apenas sofreu
um roubo da sua viatura, tendo na ocasião desaparecido objectos pessoais, incluindo
documentos e telefones.
“Como Chefe de Estado-Maior, não tenho falta de nenhum laptop nem arma”, disse
ele, desafiando a imprensa que reportou sobre o seu assalto a apresentar as
provas da sua informação.
“Eu disse a esse cidadão (jornalistas) e repito, o cidadão Paulino Macaringue
sofreu roubo da sua viatura e a mesma foi localizada e os autores foram
encontrados e agora estão a responder na justiça”, acrescentou.
A notícia sobre o referido assalto foi reportada há algumas semanas, tendo
depois sido confirmada pela Polícia da República de Moçambique (PRM), que mais
tarde veio a recuperar a viatura roubada algures na cidade de Xai-Xai, a mais
de 200 quilómetros de Maputo.
Na altura, alguns órgãos de informação reportaram que o Chefe de Estado-Maior e
o seu ajudante de campo haviam sido desarmado em plena via pública e despojados
de seus bens, incluindo um laptop, que poderia conter informação classificada
sobre o sector da Defesa e Segurança.
“Gostávamos que entendessem que ainda não temos informação relevante sobre o
assalto ao general Macaringue. Mas as autoridades já estão a trabalhar no
sentido de esclarecer o crime. Em breve terão alguma notícia à volta do assunto”,
disse, na altura, o porta-voz do Comando-geral da PRM, Pedro Cossa.
MM/SG
AIM – 25.06.2013
NOTA:
Reparem
na frase “Como Chefe de Estado-Maior, não tenho falta de nenhum laptop nem
arma”. E como cidadão? Então Pedro Cossa mentiu.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE