Felicidade Costa, a representante do Estado no município de Nampula, explica que em consequência disso o processo de ensino e aprendizagem de cerca de 18 mil crianças é condicionado por factores climatéricos, como a chuva.
Um informe apresentado à governadora da província, Cidália Chaúque, de visita a alguns bairros periféricos da cidade de Nampula, destacou que a situação acima descrita resulta da insuficiência de salas de aula de construção convencional.
“Há insuficiência de meios financeiros e materiais para adequar o funcionamento de serviços” - queixou-se Felicidade Costa à governadora provincial.
Para o presente ano lectivo a cidade de Nampula inscreveu um total de 181.706 alunos ao nível primário do primeiro e segundo graus, secundário geral e técnico-profissional.
Na visita ao bairro de Namicopo, concretamente ao povoado de Namiepe, a população confrontou a governadora da província com os problemas relacionados com a falta de serviços sociais básicos, caso de electricidade, abastecimento de água e vias de acesso.
Na óptica das comunidades de Namiepe, a falta dos serviços acima mencionados torna precária a vida naquela região, principalmente para os reassentados.
A criminalidade, que até há bem pouco tempo era considerada como um sério constrangimento, já foi debelada, mercê da implantação de um posto policial na unidade comunal Eduardo Mondlane.