Na Zambézia
Os empreiteiros da província da Zambézia dizem estarem a passar por varias etapas que as vezes lhes desmotivam nesta actividade.
Varias vezes, os chamados “colossos” nesta matéria são preteridos nas obras do estado, dando se primazia as empresas mais novas que algumas até nem sequer equipamento e muito menos instalações tem.
Num encontro havido esta semana entre o governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo e a Associação dos Empreiteirosda Zambézia (ASEZA), as denúncias de esquemas nas adjudicações vieram a tona.
Armando Cardoso, presidente honorário da ASEZA, explicou ao governador que nesta província há uma grandedisparidade na adjudicação de obras, sobretudo as do estado.
Cardoso explicou que quando o estado lança concurso no fim, selecciona uma empresa que nem sequer um estaleiro tem, meia volta este mesmo empreiteiro nem sequer cumpre com o que esta no caderno de encargo. Mas isso tudo, segundo a fonte, acontece porque os que lançam concurso fazem tudo para ganhar alguma coisa.
Uma outra dor de cabeça que o presidente honorário da ASEZA tem é pelo facto de nos últimos tempos, estar-se a dar primazia a empresas chamadas novas, mas que no fim, a qualidade deixa muito a desejar.
Um outro problema levantado neste encontro, prende-se com os pagamentos as empresas que executam obras. Os empreiteiros alegam que o governo tem prejudicado bastante, quando demora no pagamento depois da execução das obras, o que complica as contas dos executores.
Veríssimo reconhece, mas pede união
Depois destas denúncias todas, o governador da Zambézia, Joaquim Veríssimo assumiu o que ouviu, mas depois apelou para que os empreiteiros possam se unir para o desenvolvimento da província, que tanto precisa desta classe assim como outras.
Refira-se que tem sido assim, quando há encontro entre o governo e empreiteiros, só denuncias.
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 28.06.2013