“Moçambique não precisa de desempregados em busca de trabalho, mas sim de empresas com knowhow e capacidade para investir”
Moçambique transformou-se desde há cerca de um ano num “destino da moda” para os empresários portugueses, atraídos pelas oportunidades que têm surgido com o crescimento económico do país, essencialmente fruto da exploração dos seus recursos minerais.
Com a chegada de grandes grupos internacionais para a exploração do carvão e do gás, surgiu numa primeira fase a necessidade de se alojar e alimentar os trabalhadores estrangeiros, e logo de seguida de se criarem infra-estruturas para escoar os produtos explorados. Esta situação abriu um manancial de oportunidades, sobretudo nas áreas da construção e restauração, onde os portugueses, apesar de tudo, continuam imbatíveis. Contudo, embora Moçambique seja um país “friendly business” e com muitas riquezas, não se pode dizer que seja propriamente um país rico. A pobreza afecta grande parte da população, o país ainda depende fortemente da ajuda internacional e possui uma taxa de desemprego a rondar os 22%. Além disso, o impacto negativo das cheias e do atraso das condições para o escoamento do carvão fez com que o FMI revisse o crescimento do país para este ano em 7% contra os 8,4% inicialmente previstos, o que se pode traduzir numa desaceleração face às suas expectativas.
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