As companhias aéreas de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe continuam na chamada “lista negra” da União Europeia (UE), proibidas de operar no bloco europeu, enquanto a venezuelana Conviasa saiu, divulgou hoje a Comissão Europeia.
A lista actualizada da UE relativa ao nível de segurança aérea inclui todas as companhias aéreas certificadas em 20 países, ou seja, as 278 companhias objeto de uma proibição total de operação no espaço aéreo da UE.
Os países que integram a “lista negra” são Afeganistão, Angola, Benim, Cazaquistão (à excepção de uma companhia aérea que opera com restrições e sob determinadas condições), República do Congo, República Democrática do Congo, Eritreia, Filipinas (à excepção de uma companhia aérea), Gabão (à excepção de três companhias aéreas que operam com restrições e sob determinadas condições), Guiné Equatorial, Indonésia (à excepção de cinco companhias aéreas), Jibuti, Libéria, Moçambique, Quirguistão, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa, Suazilândia, Sudão e Zâmbia.
Estão ainda duas companhias aéreas a título individual: a Blue Wing Airlines, do Suriname, e Meridian Airways, do Gana, que perfazem um total geral de 280 transportadoras.
Entretanto, a Conviasa, linha aérea venezuelana, saiu da lista após ter sido proibida de operar, em 2012, o mesmo acontecendo com a Philippine Airlines, que é a primeira companhia aérea das Filipinas a operar de novo no céu da UE, desde 2010.
Bruxelas refere também que a Líbia registou igualmente progressos, mas as autoridades deste país concordaram que as companhias aéreas líbias não seriam autorizadas a operar na Europa até serem objeto de um processo de certificação.
LUSA – 10.07.2013