[Troca de correspondência de 07 de Agosto de 2011]
Caro Luís Nhachote, fala-se muito dos corruptos em MussaHambiq, Angola e quejandos, como a Guiné Equatorial, mas esquece-se que para haver corruptos há antes CORRUPTORES. Neste momento a onda de corruptores provém de Portugal, das Américas e da Ásia – Paquistão, Bangladesh, Índia, Malásia, et cetera. A crise mundial muito tem a ver com este estado de coisas, e a guerra pelo petróleo agudiza estes itens.
MussaHambiq emerge num processo de 'neocolonialismo' luso, ainda que sem condições de sobreviver.
Aí, em sintonia com Portugal, entram o Brasil e a China (Beijing-Macau), para que se efetive, também, um escoamento da onda de desempregados portugueses (de novo)
rumo a África. Para o Brasil, esta situação é mais difícil, estando este país inserido nos BRICS. Nesse contexto não haverá CPLP que aguente.
Segundo o abade de Tocqueville (século XIX), as populações querem mais a igualdade social que a liberdade, num pressuposto de que toda a gente tem alguma liberdade de movimento, e, igualdade implicará partilha e solidariedade vis a vis desenvolvimento social, acrescento.
Leia em Download AUTARCA 14 08 2013 CORRUPTORES
Em tempo:
MussaHambiq CORRUPTORES VERSUS CORRUPTOS |
Corrigenda da página 5:
«2. O BPN não foi vendido, foi "despachado", (…) ... Em termos financeiros e políticos, este escândalo há mui-to que está percebido. Ele é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portu-gueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?» 3. O problema está ainda em que o escândalo do BPN (…) ... João Marcelino | DN | http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1947014&seccao=Jo%25C3%25A3o%20Marcelino&tag=Opini%25C3%25A3o%20-%20Em%20Foco&page=-1