A Rede Aga Khan abriu em Moçambique uma academia de
educação, que seguirá "padrões internacionais de qualidade", para
estudantes das 11 províncias moçambicanas com mérito académico e provenientes
de vários estratos sociais.
Desde 2012, o Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico (AKFED) investiu
37,5 milhões de euros na construção do estabelecimento de ensino, que integra
uma rede composta por 18 escolas em regime de internato em outros tantos
países, desde o ensino pré-primário até ao secundário.
A nova Academia de Maputo segue o modelo criado pelas duas primeiras academias
- em Mombaça, no Quénia, em 2003, e em Hyderabad, na Índia, em 2011 - cujo
ensino assenta na cultura e língua oficial de cada país, sendo o currículo
concebido no âmbito de programas internacionais de bacharelato.
A responsável pelos serviços administrativos e departamento de admissões na Academia Aga Khan de Maputo, Patrícia Marques, disse hoje à Lusa que as aulas, ministradas nas línguas portuguesa e inglesa, arrancaram no dia 19 de agosto nas quatro turmas do pré-primário até ao terceiro nível de escolaridade, mas a instituição continua a receber alunos para o preenchimento das 50 vagas existentes
Localizada na cidade da Matola, a Academia vai oferecer "uma educação de classe mundial às crianças de elevado potencial, com idades entre cinco e oito anos de idade", acrescentou Patrícia Marques, destacando o conceito de excelência de qualidade que visa a formação de "futuros líderes".
Segundo o plano dado a conhecer anteriormente à Lusa pelo diretor da Aga Khan de Maputo, Lee Davis, a Academia deverá, até 2017, albergar 700 crianças e adolescente das 11 províncias moçambicanas.
Lusa – 28.08.2013