O ACADÉMICO cabo-verdiano Corsino Tolentino afirmou no sábado que falta “autonomia e segurança para dizer basta e dar o salto” na Guiné-Bissau, defendendo a “reconciliação com os mortos e entre os vivos”.
Tolentino falava num colóquio na Cidade da Praia para assinalar o 57º aniversário da fundação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), promovido pelo núcleo do partido residente no país, sob o lema “PAIGC no Passado, Presente e Perspectiva para o Futuro”. O antigo director-geral da Fundação Calouste Gulbenkian, hoje quadro superior do MNE de Cabo Verde, insistiu que a reconciliação com os mortos e entre todos os vivos abrirá o caminho a gente culta, honesta e pacífica. A nação guineense tem a gente que precisa, mas faltam autonomia e segurança para dizer basta e dar o salto”, sustentou. Tolentino recomendou a valorização do mês de Setembro, por ser “especial” para os guineenses, uma vez que é o mês do nascimento de Cabral, o “pai" das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, da criação do PAIGC e da proclamação unilateral da independência.
NOTÍCIAS – 23.09.2013