Comunidade diz que vai queixar-se a instâncias internacionais
A polícia angolana negou enfaticamente haver qualquer ordem para a
destruição de centros de culto muçulmano.
Contudo um porta-voz da comunidade islâmica disse que “o
governo” continua a destruir mesquitas no país e que uma queixa vai ser
apresentada a instituições internacionais e de outros países.
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O porta-voz da Polícia Nacional, subcomissão Aristófanes do
Santos, disse desconhecer qualquer ordem expressa para o encerramento das
respeitavas mesquitas.
“Eu posso afirmar claramente que não há qualquer
perseguição, ou seja, a polícia não recebeu qualquer orientação no sentido de
cada com esta ou aquela religião, porque se não eu teria conhecimento,” disse.
“Não me parece muito correcto dizer que a polícia por
orientações governamentais esteja acabar com as mesquitas ou qualquer outra
seita religiosa” acrescentou.
Aristófanes do Santos, aconselhou aquela comunidade a
escrever para o Ministério da Justiça para se queixar das acções.
Mas um porta-voz da Comunidade muçulmana David Já disse que “o governo continua a destruir as nossas mesquitas e quando chegam o único argumento é que somos terroristas por isso não podemos rezar aqui”.
Instado a descrever quem tinha apelidado os muçulmanos de terroristas, Já disse que acusação tinha sido feita nos “órgãos de comunicação estatais”
Os responsáveis daquela organização religiosa disse preparar um dossier para denunciar junto do Departamento do Estado Americano, Amnistia Internacional e outras organizações internacional o que considerou de perseguição contra a sua religião.
VOA – 18.09.2013