Moçambique continua atento ao conflito fronteiriço no lago Niassa
A equipa de mediação, chefiada pelo antigo presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, apresentou aos dois governos as propostas de solução da crise fronteiriça durante encontros havidos em Lilongwe e Dar-es-Salam.
Malawi e Tanzania deverão responder dentro de três semanas às propostas do fórum dos antigos Chefes de Estado africanos sobre a resolução do diferendo fronteiriço entre os dois países em torno do Lago Niassa, informou o correspondente da Rádio Moçambique em Blantyre.
Os mediadores entregaram ainda o relatório preliminar do seu trabalho aos Chefes de Estado do Malawi e da Tanzania, os quais deverão examinar cuidadosamente o seu conteúdo e responder dentro de três semanas.
A presidente Joyce Banda reuniu-se na última sexta-feira em Lilongwe com os antigos estadistas de Moçambique e da África do Sul, respectivamente, Joaquim Chissano e Thabo Mbeki.
Depois do encontro, Banda agradeceu os mediadores e disse que iria cumprir o prazo de três semanas para responder ao relatório da mediação.
No inicio deste mês, o Fórum de Antigos Chefes de Estado Africanos reuniu-se em Maputo para traçar um plano de acção e propostas a seguir para a solução da crise. O encontro contou com especialistas sobre questões de fronteira, mas o grupo de mediação vincou que a solução final deste diferendo depende dos dois países.
O PAÍS – 19.08.2013