Através do programa “Alimento para o
progresso”
O governo dos Estados Unidos da América vai doar 15 milhões de dólares a Moçambique para apoiar a produção de caju através do programa “Alimento para o progresso” do Departamento de Agricultura, informou a embaixada dos EUA em Moçambique. Em comunicado, a embaixada informa que o apoio financeiro destina-se a fomentar o desenvolvimento agrícola em Moçambique, nomeadamente o aumento da produtividade do sector do caju, bem como expandir a sua comercialização e melhorar o acesso deste produto no mercado. O anúncio foi feito no final de uma visita a projectos agrícolas em Nampula, no norte do país, efectuada por uma equipa liderada pela secretária de Estado Adjunta do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, Krysta Harden.
De acordo com a nota, a verba vai igualmente beneficiar os produtores e pequenas e médias empresas de processamento de castanha de caju, um dos produtos de maior peso na balança comercial de Moçambique exportada para a União Europeia, Estados Unidos da América e Médio Oriente.
Em 1974, Moçambique era o maior produtor mundial de castanha de caju, produzindo 42,7% do total global e, após a independência, em 1975, o governo adoptou medidas proteccionistas, impedindo a exportação da castanha de caju em bruto.
Problemas de financiamento da economia e de ineficiência na produção agrícola levaram à decadência do sector e da respectiva indústria ainda na década de 1980, resultando no seu desaparecimento, com o fecho das fábricas e o desemprego para milhares de operários. Em Junho, a presidente do Instituto Nacional do Caju, Filomena Maiopué, estimou que a produção da castanha de caju em Moçambique atinja este ano 110 mil toneladas, recuperando da fraca campanha de 2012, ano em que foram produzidas 64 mil toneladas.
ESQUENTO – 24.09.2013
NOTA:
“Em 1974, Moçambique era o maior produtor mundial de castanha de caju, produzindo 42,7% do total global…”
- Porque não chamar aqueles que assim produziam?
Fernando Gil
MACUA DFE MOÇAMBIQUE