Na madrugrada da segunda-feira, o
incêndio de grandes proporções devorou o Instituto Superior Politéctico de
Songo, mais concretamente o Departamento de Administração e Finanças (DAF).
Sgundo o director geral do instituto e outras pessoas ligadas a direcção, o incêndio foi causado por um corte de circuito, tendo destruído não só o equipamento electrónico daquele sector, mas também grande parte dos arquivos que lá havia.
De acordo as pessoas presentes no local, o dirigente máximo do institudo supracitado teria ordenado os seus subalternos para efectuarem a limpeza, mesmo antes de se apurar a veracidade da causa do incêndio por ele avançada.
Estranhamente, o incidente ocorre 4 semanas depois de aquela instituição ter recebido uma equipa de inspectores do MINED, tendo detectado, segundo nossas fontes cujos nomes não podemos citar, um desfalque de grandes somas de dinheiro, além de outras várias irregularidades. Além disso, importa salientar que o director da instituição está fora de mandato há praticamente 5 meses.
Perante o sucedido e a forma como o incêndio foi encarrado por alguns membros da direcção daquela instituição, várias questões podem ser colocadas, sendo uma delas a seguinte: “não será uma uma destruição de armas de crime”? Se não, por que tanta pressa em mandar limpar os vestígios? Quem são os especialistas que chegaram à conclusão em relação à causa de que se fala?
Se sim, por que se queima a arma do crime depois de supostamente descoberta pelos inspectores do MINED? Será que o que eles descobriram constitui a parte ínfima dos desfalques.
Caberá ao leitor tirar suas conclusões.
Independentemente da conclusão do leitor, a verdade é que o Departamento de
Administração e Finanças do Instituto Superior Politécnico de Songo ficou
reduzido à cinza e já mais voltará a ser o mesmo, prinipalmente no que tange
aos documentos que lá existiam, como ilustra a foto.
17 de Setembro de 2013
(Recebido por email)