OS homens armados da Renamo voltaram a atacar, na madrugada de hoje (00: 40 horas), a vila de Marínguè, em Sofala, numa acção prontamente respodida pelas Forças de Defesa e Seguranca que vigiam a zona. O tiroteio durou cerca de uma hora, sem no entanto, causar vítimas humanas, mas foi suficiente para agravar o clima de pânico que se instalou na zona.
Sobre o episódio que acontece na região 24 horas depois da primeira incursão armada levada a cabo por mesmos insurrectos contra o mesmo tipo de alvo, o comando da PRM em Sofala, na voz da respectiva oficial do Gabinete de Imprensa, Sididi Paulo, não confirmou nem desmentiu a ocorrência, mas aconselhou o nosso repórter a contactar hierarquia superior do seu sector.
Consequentemente, contactos encetados pelo nosso Jornal ao princípio da tarde de hoje, junto do comandante daquela corporação policial, Joaquim Nido, e do administrador de Marínguè, Absalão Chabela, foram infrutíferos.
Fontes seguras afiançaram-nos que, na verdade, a vila de Marínguè viveu um ambiente da troca de tiros pela madrugada adentro desta quinta-feira quando tudo indicava que se registaria uma relativa acalmia com o regresso da população que havia abandonado em massa e em debandada a zona para sítios seguros.
Hoje, a vila de Marínguè voltou a acordar com o encerramento dos estabelecimentos públicos e privados incluindo o hospital e a secretaria da Administração locais, exceptuando a reabertura de apenas quatro cantinas rurais.
NOTÍCIAS – 24.10.2013
NOTA:
Se, como se afirma, os homens que atacam em Maringué e outros locais são da RENAMO, como se aceita que os deputados desta formação política continuem a trabalhar na Assembleia da República? Quiçá a receber os subsídios devidos pelo Orçamento de Estado?
Volto a questionar: Estes deputados já perguntaram qual a situação legal do seu Presidente? Ou será que estão à espera que, quando ele voltar e aparecer, seja como a volta do “filho pródigo” por “caridade” da FRELIMO?
Afinal, quantas RENAMO'S existem: Uma do Presidente fugido, outra de homens armados e outra na Assembleia das República?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE