O documentário tem como título 'A Aventura da Catarina (Furtado) no PNG'.
'Através deste documentário, Catarina Furtado (famosa apresentadora da RTP) irá mostrar-nos o papel verdadeiramente importante que os turistas desempenham quando visitam o Parque Nacional da Gorongosa. Os turistas divertem-se e aprendem, mas ao mesmo tempo, estão a contribuir para a conservação e a criação de emprego. O rendimento do turismo é a chave para fazer da Gorongosa, no futuro, um Parque Nacional auto-sustentável', diz uma 'Newsletter' do PNG, na sua edição de 21 de Fevereiro de 2014.
No Parque Nacional da Gorongosa está em curso um Projecto de Restauração a cargo da Função Carr, do filantropo norte-americano, Greg Carr.
O Projecto de Restauração da Gorongosa visa desenvolver as actividades na área do ecoturismo, recuperar o ecossistema, estudar a complexa teia de vida da Gorongosa, e ajudar as comunidades mais próximas a sair da pobreza, prestando assistência aos camponeses, implementando programas educacionais e cuidados de saúde.
Catarina Furtado, Fundadora e Presidente da Associação Corações com Coroa, foi apresentadora de televisão no canal privado SIC até 2002. Em 2003 é contratada pela RTP onde se mantêm como um dos principais rostos da estação.
Ao longo da sua carreira tem abraçado diversos projectos como atriz no teatro, cinema e na ficção para televisão. É autora de contos infantis, documentários para televisão e letras de canções. Desde 2000 exerce a função de Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).
Na semana passada, a Universidade de Coimbra (UC), no Centro de Portugal, anunciou que pretende estender a parceria que tem com o Parque Nacional da Gorongosa, para as áreas das ciências sociais, economia e saúde.
O desejo foi anunciado por Helena Freitas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, no dia em que foi assinado um protocolo entre a UC e a Fundação Carr, responsável pela recuperação do PNG.
O protocolo prevê um aumento da presença da UC no programa de restauração do parque natural moçambicano, de forma a 'mostrar o potencial que este tem para outras áreas', para além da ecologia.
À margem da assinatura do protocolo de parceria, Greg Carr alertou que as maiores ameaças ao parque são a pobreza e o aumento da população.
Estas ameaças são 'semelhantes a qualquer parque nacional em África', em que a pobreza e o aumento da população à volta do Parque da Gorongosa levam a 'um consumo continuado de recursos, animais e árvores', disse Greg Carr.
De momento, a fundação está a desenvolver vários projectos em torno da 'agricultura, saúde, educação e criação de emprego', de forma a alterar as condições de vida das populações que vivem nas zonas fronteiriças do Parque Nacional da Gorongosa.
'Ajudamos as pessoas a terem direitos de terra e a aumentar o valor da sua colheita, de forma a não terem que ir para dentro do parque à procura de recursos', disse Greg Carr, sublinhando que a melhor forma de 'preservar a biodiversidade é ajudar os seres humanos'.
DM
AIM – 21.02.2014
(Na RTP1, este domingo, às 21H15)