Depois do consenso alcançado entre o Governo e a Renamo nas negociações que decorrem em Maputo, e que culminaram com a revisão da legislação eleitoral, pelo Parlamento, não há registo de ataques a viaturas civis que todos os dias cruzam a Estrada Nacional nº1, entre o rio Save e o posto Administrativo de Muxúnguè, na província de Sofala. Entretanto, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique e a Força de Intervenção Rápida que continuam na região criaram uma "portagem" no troço. “Exigiram 500 meticais e disseram que podíamos seguir sem escolta. Saímos dali e quando encontrámos o segundo posto de controlo, que dista cerca de 100 quilómetros, exigiram-nos mais 500 meticais”, relata um cidadão que precisa de usar com frequência, para o seu sustento, a única ligação rodoviária entre o norte, centro e o sul de Moçambique.
O @Verdade conversou com um cidadão que atravessou o troço na semana passada e que deplora o ambiente que viu e o comportamento dos agentes da FIR e militares da FADM. “É lamentável. Eles estão sempre bêbados e com armas em punho”.
Recent Comments