Moçambique para todos

Governo moçambicano desconhece ameaça de colapso de barragem zambiana

O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique (INGC) garantiu hoje desconhecer o risco de catástrofe no Vale do Zambeze por possíveis inundações provocadas por uma barragem precária na Zâmbia.

Na terça-feira, o jornal Zambia Daily Mail noticiou que a barragem de Kariba, localizada na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabué, está na iminência de ruir, devido a problemas numa das fundações, e provocar inundações que vão pôr em risco a sobrevivência de 3,5 milhões de pessoas que vivem ao longo do Rio Zambeze.

"Foi-nos informado pelos engenheiros que, se não fizermos algo dentro dos próximos três anos, a barragem poderá ser arrastada pelas águas", disse ao jornal Felix Nkulukusa, presidente do Comité Intergovernamental para a Mobilização de Fundos para a Reparação da Barragem do Kariba.

LUSA – 20.03.2014

NOTA:

Onde é que Kariba é uma “barragem precária”, sr. jornalista?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Retirado artigo que obrigava a vítima de violação a casar-se com o violador

Código Penal
Adultério já não será criminalizado
O polémico artigo 223 da proposta de revisão do Código Penal que “assegurava” casamento entre a vítima de uma violação sexual e o violador como forma de ultrapassar o diferendo, vai deixar de existir, segundo anunciou, Teodoro Waty, presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e da Legalidade na Assembleia da República.
O artigo em causa, herdado de um Código que nunca tinha sido revisto, apesar de alguns artigos já terem sido declarados inconstitucionais, pelo Conselho Constitucional, foi amplamente criticado pelas Organizações da Sociedade Civil (OSC), que até já organizaram uma marcha que vai decorrer amanhã em Maputo. As organizações da sociedade civil consideram o artigo, um atentado aos direitos fundamentais.

Machado da Graça adepto de si próprio!

Pensamento de Adelino Buque

Terça-feira, 18 de Março, como é habito, abro o Correio da manha que leio com prazer, eis que chego a pagina nº 4 e encontro a habitual crónica de Machado da Graça, na rubrica, “Marco do Correio”. Desta vez, endereçado ao seu amigo Manuel.

Nesta crónica, Machado da Graça explica as razões que o levam a ser crítico em relação ao Partido Frelimo, de quem se diz, ter sido apoiante fervoroso em tempos. Para o meu amigo Machado da Graça a razão é muito simples como explica ele “é que sou adepto de conteúdos e não de rótulos”. Para que o Manuel compreenda melhor esta inserção dá-lhe um exemplo “para te dar um exemplo pensa numa pessoa que é grande apreciador de um bom Whisky Velho. Só que, em dado momento, alguém aproveitou uma garrafa vazia de Whisky Velho e encheu-a de tentação, ou de Rhino ou de qualquer outra dessas bebidas de fabricação local. Indepen­dentemente das qualidades que essas bebidas possam ter, é muito provável que o apreciador do Whisky Velho, ao provar o novo líquido não goste. Possa até cuspi-lo da boca”. Pois comigo e com o Partido Frelimo passou-se coisa semelhante”.

Juiz João Carlos Trindade critica “campanha fora de época”

A situação coloca outros candidatos em desvantagem

O juiz reformado do Tribunal Supremo, João Trindade, não vê com bons olhos a pré-campanha do candidato presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi, e diz que tal deve obedecer à lei eleitoral e à Constituição da República.

A crítica à violação destes instrumentos legais pelo candidato da Frelimo não podia vir de outra pessoa. Cuidadoso na análise e interpretação da legislação, João Carlos Trindade, juiz conselheiro jubilado do Supremo, diz que a atitude não é justa aos olhos da lei.

“As coisas devem ser feitas de acordo com a Constituição e com as leis. Não podemos esquecer que, se vamos entrar numa corrida eleitoral, todos os candidatos devem ter as mesmas condições para lutar democraticamente pelos lugares”, afirmou Trindade.

Frelimo acha "normal" presença do seu candidato na presidência aberta moçambicana

A Frelimo, partido no poder em Moçambique, considerou hoje "normal" a presença do seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, na presidência aberta que o chefe de Estado moçambicano realiza no norte do país.

Na segunda-feira, primeiro dia da presidência aberta de Armando Guebuza na província do Niassa, Filipe Nyusi, ex-ministro da Defesa e candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) às presidenciais de outubro, subiu ao palco para expressar diversas promessas eleitorais.

Jornais de Maputo, como O País e Canal de Moçambique, criticaram a situação, acusando o candidato de fazer campanha "fora de tempo" e "à custa do Orçamento do Estado".

LUSA – 20.03.2014

Um País não se funda com mentiras e subterfúgios

Canal de Opinião por: Noé Nhantumbo
Está a ficar evidente que os conflitos e crises têm essa génese…
Desde as crises primordiais que caracterizaram a evolução da Frelimo tem-se evidenciado algum carácter pérfido por parte de alguns de seus intervenientes. Há crise quando os interlocutores não se entendem ou consideram que não existem condições para criação de consensos operacionais.
Logo após a independência nacional o processo convulsões internas não deixou de se fazer sentir e as crises, embora mudando de forma, continuaram.
Num processo permanente de eliminação dos que não concordavam com directivas e supostas linhas correctas viu-se um país crescendo para a crise. Diriam que uns que é assim que crescem os países e os processos políticos.
Mas algo atípico caracteriza a nossa situação.

Reembolso dos 7 milhões quase nulo no Niassa

A PROVÍNCIA do Niassa recebeu do Governo central 922,5 milhões de meticais, entre 2006 e 2013, referentes ao Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), vulgo “sete milhões”.

Deste montante, os mutuários apenas reembolsaram 48,5 milhões de meticais, uma soma que corresponde a cinco por cento, segundo o Governador daquela província, David Marizane.

Mesmo com as taxas de juro simbólicas cobradas, os beneficiários continuam a não cumprir com as suas obrigações. O Executivo pretendia que um maior número de moçambicanos beneficiasse do fundo, a partir do dinheiro reembolsado.

Inicialmente estipulado em sete milhões de meticais, o FDD foi instituído em 2006 com o objectivo de beneficiar cada um dos 128 distritos do país e financiar iniciativas de geração de emprego  e produção de alimentos.

O Fundo também tem como propósito dar capacidade de investimento aos cidadãos residentes nas zonas rurais que, de outro modo, jamais teriam acesso a financiamentos da banca comercial.

Caça furtiva ameaça Reserva de Maputo

O REPOVOAMENTO de algumas espécies animais, particularmente os de grande porte, na Reserva Especial de Maputo (REM) está a ser ameaçado pelo alastramento da caça furtiva que, nos últimos tempos, está a ganhar campo naquela área de conservação.

Ainda que, numa primeira fase, seja direcionado a animais de pequeno porte, o fenómeno está a preocupar a administração do parque que teme pela destruição da fauna que ainda está a ser repovoada, com a introdução de mais espécies.

Neste momento, os animais mais procurados são Cabrito Vermelho, a Imbabala, Chango e Cudos e outros de pequena espécie. Há receios que comecem a ser abatidos animais de grande porte como são os casos de Elefantes, Boi Cavalo e Zebra, em reposição.

O repovoamento de animais na Reserva Especial de Maputo iniciou no ano 2010 e, desde então, foram introduzidos Elefantes, Zebras, Girafas, Boi Cavalo e outras espécies com vista a diversificar a fauna naquela área de conservação.

BLINDADOS DA ONU EM MAPUTO-MDN(video)

Activistas convocam marcha de protesto junto ao parlamento para esta quinta-feira, 20

Activistas e sociedade civil enfrentam legislativas sobre aspectos do Código Penal

O parlamento e a sociedade civil estão em rota de colisão no processo da revisão do Código Penal em Moçambique.
Activistas sociais dizem que quatro artigos do ante-projecto da revisão do Código Penal atentam contra os direitos humanos, sobretudo da criança e da mulher vitimas de violação sexual e mobilizam a sociedade para marcha de protesto ao parlamento,a realizar-se nesta quinta-feira, 20.
Teresinha da Silva representa a rede de defesa dos direitos sexuais da mulher e da criança na África Austral e diz que a lei "vai despenalizar a violação sexual, quando o legislador estabelece que o violador terá pena suspensa caso se case com a vitima".
Para Alice Mabota, presidente da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos, não faz sentido que os legisladores moçambicanos possam consentir que um violador sexual não seja responsabilizado criminalmente se decidir casar-se com a sua vítima depois do estupro.

Moçambique poderá adquirir aviões de ataque Super Tucano ao Brasil

Moçambique poderá comprar aviões de ataque Super Tucano e um simulador de manobras navais ao Brasil, disse hoje, em Maputo, o ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, depois de um encontro com o seu homólogo moçambicano Agostinho Mondlane.
Segundo Celso Amorim, que falava durante uma conferência de imprensa sobre o encontro bilateral na área da Defesa que os dois países promoveram hoje, Moçambique poderá contar com "financiamento a médio e longo prazo" do Brasil para adquirir três aviões Super Tucano (Embraer EMB-314).
"Se Moçambique confirmar o interesse que foi manifestado no passado de adquirir três aviões de ataque, que são relativamente caros, eles terão que ser vendidos, mas há possibilidade de financiamento a médio e longo prazo", afirmou o ministro brasileiro.
Avançando que estas aeronaves estão a ser compradas pelos Estados Unidos para missões militares no Afeganistão, Celso Amorim falou ainda da possibilidade de Moçambique vir a adquirir um simulador naval ao Brasil.

“O não uso das línguas locais mina consolidação da democracia em Moçambique”, segundo Professor Armindo Ngunga

O uso da língua portuguesa como oficial, em detrimento das línguas nacionais em Moçambique, impede que 87.8 porcento da população participe nos processos democráticos multipartidários e não tenha acesso à informação, segundo o linguista e Professor Catedrático da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Armindo Ngunga.

O Docente dissertava nesta quarta-feira (19), em Maputo, numa palestra subordinada ao tema “Diversidade Linguística e Democracia Multipartidária em Moçambique: Desafio para a Comunicação”. Ele defendeu que não se pode ter uma acção democrática e multipartidária inclusiva sem a valorização das línguas nacionais e seu uso no processo de difusão de informação.

O não uso das línguas nacionais no processo comunicativo, na educação e nos diversos sectores sociais cruciais para o fortalecimento da democracia multipartidária com vista a alcançar o fácil acesso à informação por parte da maioria da população, sobretudo por parte dos órgãos de comunicação social, concorre para a não participação dos não falantes do português e gera problemas sociais devido ao elevado grau de insatisfação e desigualdades sociais.

É permitida campanha eleitoral desde já – mas não com recursos do Estado

A lei eleitoral não suspende a Constituição. As garantias constitucionais de liberdade de expressão permitem que partidos e candidatos façam campanha desde já. Mas há um ponto controverso no que se refere a Armando Guebuza apresentar o candidato da Frelimo, Filipe Nyusi em reuniões públicas da Presidência Aberta.
O Pais na edição de hoje (19 de março), repete um equívoco comum.
A lei eleitoral (8/2013, o Título III) estabelece: a "campanha eleitoral" oficial, tem início 45 dias antes das eleições e termina 48 horas antes do dia da votação.
A única proibição na lei é: "Nas quarenta e oito horas que precedem as eleições e no decurso das mesmas não é permitida qualquer propaganda eleitoral." Não há proibição de "propaganda eleitoral" antes dos 45 dias, o que seria uma violação manifesta da Constituição.

Presença de candidato da Frelimo na presidência aberta moçambicana gera polémica

A presença de Filipe Nyusi, candidato presidencial da Frelimo, na digressão do Presidente moçambicano, Armando Guebuza, ao norte do país, foi acusada de ser uma campanha eleitoral "fora de tempo" e "com fundos do Estado".

O chefe de Estado moçambicano, impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato, iniciou esta semana a sua última presidência aberta, com visitas a diversos distritos da província do Niassa, no norte do país.

Mas, logo no primeiro dia, Guebuza subiu ao palco acompanhado por Nyusi, o ex-ministro da Defesa e candidato do partido no poder às presidências de 20 de Outubro, que ali proferiu diversas promessas eleitorais.

LUSA – 19.03.2014

NOTA:

Já não há vergonha nem pudor. É à descarada! Vamos a ver se em próximas “presidências abertas” acontece o mesmo. Aliás, outros foram presos pela PRM por “campanhas eleitorais fora do tempo”. E agora? E este?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

A rádio é uma arte

XIPALAPALA por: João de Sousa

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No velhinho rádio de válvulas de marca “Bush” as canções, as notícias e os programas que o Rádio Clube de Moçambique (a sucedânea do Grémio dos Radiófilos, fundado a 18 de Março de 1933) transmitia entravam em nossa casa sem pedir licença. Nesse tempo ouvíamos o “Domingo Alegre” dos dois Tonecas, o António Silva e António Alves da Fonseca. Era uma lufada de boa disposição no dia do descanso semanal. O “Teatro em Sua Casa”, dirigido pela Sarah Pinto Coelho e que depois da independência de Moçambique passou a chamar-se “Cena Aberta”, acho que por sugestão do saudoso Leite de Vasconcelos.

O “Programa de Variedades”, com a orquestra dirigida pelo Maestro Artur Fonseca, de onde ressaltavam, para além do “naipe” de cançonetistas, os diálogos humorísticos interpretados pelo José Bandeira, Milú dos Anjos, Lima Pereira e Álvaro de Lemos. A Orquestra Típica dirigida pelo maestro António Gavino ou “A Palavra é de Prata” do jornalista Manuel Luís Pombal. Renato Silva animava “em directo” as noites de domingo. O conjunto que, tanto quanto estou lembrado, gravou alguns singles, sendo que um deles foi com o Romão Félix, o “Parafuso”, marido na “ficção musical” da sua sempre querida e adorada Josefina.

Baixas do lado das tropas governamentais são incalculáveis

Guerra civil no centro do País
Inhaminga a ferro e fogo
Desde a tarde de domingo último, o povoado de Inhamitanga no posto administrativo de Nhathaka, distrito de Inhaminga em Sofala, é palco de intensos confrontos armados entre as forças governamentais (FADM) e homens armados da Renamo. Mais de 15 soldados são dados como mortos, só no domingo, incluindo o seu comandante, cujo nome não conseguimos apurar.
Segundo fontes das próprias FADM na região, os confrontos iniciaram no princípio da tarde do domingo, (14h:48min do dia 16 de Março) quando as forças governamentais foram emboscadas, quando seguiam em direcção às posições da Renamo. As viaturas de marca Jeep em que seguia o comandante do exército e seus elementos, na zona de Nhathaka via Inhamitanga distrito de Inhaminga, foram recebidas a tiros.
De acordo com as nossas fontes, o comandante das FADM (pertencente ao batalhão dos Comandos) foi certeiramente atingido na testa e perdeu a vida no local. Junto com o comandante tombaram mais de uma dezena de militares que foram alvejados quando fugiam em debandada. Outros ficaram gravemente feridos.

Garantido financiamento para logística de Pemba

JÁ está garantido o financiamento para a implementação da primeira fase do projecto da base logística de Pemba, na província de Cabo Delgado, cujas obras estão orçadas em 150 milhões de dólares americanos.

Os Terminais Portuários e Logísticos de Pemba e Palma estão concessionados à Sociedade Portos de Cabo Delgado (PCD).

A primeira fase do projecto compreende a construção da Base Logística e das instalações para a produção e montagem de equipamento submarino usado na indústria de hidrocarbonetos.

Após a conclusão dos estudos de batimetria e de topografia, está agora em curso o estudo do impacto ambiental, devendo depois serem realizados outros trabalhos de preparação, incluindo a abertura de vias de acesso e terraplanagem, no sentido de se arrancar com as obras da primeira fase do projecto em Setembro próximo.

"E, à medida em que as suas novas características se foram acentuando, tenho estado a ser cada vez mais crítico"

Marco do Correio por Machado da Graça

Olá amigo Manuel

Como vai essa saúde? Do meu lado está tudo bem, felizmente.

Mas hoje queria-te falar de uma coisa que sur­preende muitas pessoas, gente que me pergunta por que razão eu, que fui grande apoiante do partido Frelimo, sou hoje muito crítico das acções desse partido e dos seus actuais dirigentes.

Ora a resposta é muito simples: é que eu sou adepto de conteúdos e não de rótulos.

Para te dar um exemplo pensa numa pessoa que é grande apreciador de um bom whisky velho. Só que, em dado momento, alguém aproveitou uma garrafa vazia de whisky velho e encheu-a de Tentação, ou de Rhino ou de qualquer outra dessas bebidas de fabricação local.

Independentemente das qualidades que essas bebidas possam ter, é muito provável que o aprecia­dor de whisky velho, ao provar o novo líquido, não goste. Possa até cuspi-lo da boca.

Pois comigo e com o partido Frelimo passou-se uma coisa semelhante. Fui apoiante enquanto aquele partido defendia ideias socialistas e a construção de uma sociedade em que fosse abolida a exploração do homem pelo homem. De uma sociedade em que a corrupção era um fenómeno muito minoritário e combatido com vigor. De uma sociedade em que a separação entre ricos e pobres era pequena e a ten­dência era para que diminuísse ainda mais.

“Blindados vistos na cidade de Maputo estavam de passagem”, Ministério da Defesa

O porta-voz e chefe do Gabinete de Imprensa do Ministério da Defesa, Benjamim Chaduala, esclareceu que os carros blindados pertencentes à Organização das Nações Unidas e que foram vistos nas primeiras horas desta terça-feira (18) na cidade e província de Maputo estão apenas de passagem pelo território moçambicano, não sendo verdade que os mesmos tenham sido enviados para cumprir alguma missão no país.

Esta situação gerou, por parte dos cidadãos, diversas interpretações tendo em conta a tensão político-militar que se vive no país, com destaque para a província de Sofala, concretamente nos distritos de Cheringoma e Inhaminga, onde as Forças de Defesa e Segurança e os homens armados da Renamo continuam a confrontar-se.

Chaduala não disse qual era o destino dos referidos tanques, alegando desconhecer os pormenores do assunto, mas deu a entender que provinham da vizinha África do Sul. O quadro do MDN afastou a possibilidade de esta presença estar relacionada com a possível mediação ou intervenção nos confrontos que se vivem no país.

Entretanto, informações em nosso poder indicam que os meios seguiram para o porto de Maputo, de onde foram levados para Goma, Kinshasa, na República Democrática do Congo, e Mogadíscio, na Somália.

@VERDADE – 18.03.2014

MOÇAMBIQUE PARA TODOS ultrapassa a fasquia de 10 milhões de visitas

Em 23.10.2013 tinha o MOÇAMBIQUE PARA TODOS 8 067 651 visitantes, em 04.01.2014 tinha 9 002 558, alcançando neste momento (18.03.2014) 10 003 091, não contando com os que vão ao Facebook ou Twitter.

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Em arquivo tem 29 903 entradas e 44 302 comentários.

A todos, mas mesmo a todos, vai um abraço amigo

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

 

Cessar-fogo entre Renamo e Governo moçambicano previsto para o início de abril - oposição

O porta-voz do líder da Renamo, António Muchanga, previu hoje um cessar-fogo entre os homens armados daquele partido e o exército moçambicano para o início de abril, depois de o Governo ter aceitado mediadores internacionais nas negociações.

"Acredito que haverá um cessar-fogo, porque o Governo já aceitou a integração da comunidade internacional [nas negociações]. Amanhã [quarta-feira], os peritos militares vão-se reunir para definir as referências. A partir daí, vão ser escolhidos os países que irão participar", avançou à agência Lusa António Muchanga.

De acordo com o porta-voz de Afonso Dhlakama, líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) que se encontra em "parte incerta" desde outubro do último ano, a equipa de militares será composta por cinco representantes da Renamo e cinco do exército moçambicano.

LUSA – 18.03.2014

Filipe Nyussi na Presidência aberta de Armando Guebusa em Lichinga

 

Nyusi promete paz e união dos moçambicanos

Na linha da frente no comício popular realizado ontem em Lichinga, o candidato da Frelimo a Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, teve direito a palavra para além de ter sido apresentado publicamente à população.

“O país vai realizar este ano as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais. E por isso eu vou deixar de ser Presidente. Isto também mostra que somos um país que respeita as leis e acima de tudo a Constituição da República”, disse o Chefe de Estado.

“O meu pedido é que continuemos a trabalhar para construir a unidade nacional. O segundo desafio é que vamos trabalhar para construir a paz. No meio do caminho surgem aqueles que ameaçam o povo e dizem que, se não der isto, vou atacar. Mesmo assim, nós vamos defender a paz”, continuou.

Comandante das Forças Armadas de Moçambique em Cheringoma morto em confrontos

 O comandante das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na frente de Cheringoma, Sofala, centro de Moçambique, foi como morto em confronto com homens armados da Renamo, disseram hoje à Lusa várias fontes.

No ataque de segunda-feira, elementos do exército também ficaram feridos quando tentavam, pela segunda vez, desativar a base da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Dimba, a cerca de 30 quilómetros de Cheringoma, bastião do maior partido da oposição.

"Morreu um militar e outros deram entrada quase às 11 horas de ontem (segunda-feira) e tiveram tratamento ambulatório", disse à Lusa fonte do Hospital Rural de Inhaminga, na condição de anonimato, sem avançar pormenores.

LUSA - 18.03.2014

Vistos “Capacetes azuis” a cruzar estradas moçambicanas

Depois do Governo ter aberto espaço da presença de observadores internacionais para monitorar o cessar-fogo, está manhã foram vistos ao longo da Estrada Nacional 4, que liga Africa d...o Sul e Maputo, blindados das forças de manutenção de paz da ONU a seguir para a capital moçambicana.

No diálogo havido ontem, o chefe da delegação governamental, José Pacheco, revelou ontem à imprensa que os peritos militares de ambos lados deverão trazer à mesa uma proposta concreta sobre os mecanismos de cessação dos ataques, bem como o papel dos observadores internacionais.

In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

MORREU TENENTE CORONEL DAS FADM EM INHAMINGA

UM Comandante das FADM (pertencente ao batalhão dos Comandos) foi certeiramente atingido na testa durante o combate havido no dia 15 de Março na zona de Nhathaka via Inhamitanga distrito de Inhaminga, segundo as informações o Comandante morto faz parte da família de um Ministro arrogante…

Também tombaram vários outros e alguns ainda desaparecidos. Quanto ao número ainda será sabido dentro da semana. Alguns já reclamam para que haja o sessar fogo urgente devido o a situação que não é das melhores.

Unay Cambuma

Governo e Renamo trocam acusações sobre ataques que decorrem em Inhaminga

Tensão político-militar
- Enquanto isso a população vive dias de desespero e de incerteza.
O Governo e a Renamo trocaram nesta segunda-feira em Maputo acusações sobre os ataques militares que até na manhã desta segunda-feira decorriam em Cheringoma, Gorongosa e Inhaminga, na província central de Sofala, com cada uma das partes a queixar-se de ser vítima e de ter sido provocada.
A Renamo acusou as tropas combinadas das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM)/Força de Intervenção Rápida (FIR) de continuarem a atacar as suas posições em Cheringoma e Gorongosa.
Nos ataques, segundo António Muchanga, porta-voz do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, para além das forças do Governo saquearem as casas das populações e estão a queimar as mesmas.

Informação para os apreciadores de café

O senso comum leva a que uma pessoa quando tem a percepção que o café mais forte lhe faz mal, pede uma bica cheia.
Ora é precisamente o contrário, a quantidade de café que se põe na máquina tem determinada quantia de cafeína. Se a bica for curta, passa menos água e grande parte da cafeína, fica nas borras, logo a bica é mais fraca.
Por outro lado se a bica for cheia, passa mais água e arrasta toda a cafeína que está na dose de café, a bica é portanto mais forte.
Mas vejam a explicação cientifica da Delta de Campo Maior, que são os que mais sabem de café no reino de Portugal.

*Qual o café + forte? O curto ou o cheio?*

STAE desmente que Dhlakama se tenha recenseado

Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) desmentiu hoje notícias postas a circular nas redes sociais, tais como Facebook, alegando que Afonso Dhlakama, líder da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique e antigo movimento rebelde, ter-se-ia recenseado como eleitor na semana passada na vila de Inhaminga, no distrito de Cheringoma, na província central de Sofala.

O chefe do gabinete de Imprensa do STAE, Lucas José, é citado pela AIM a dizer ter contactado com o director do STAE em Cheringoma que refutou categoricamente que Dhlakama tenha-se recenseado em Inhaminga ou em qualquer outro posto de recenseamento eleitoral naquele distrito.

O director do STAE em Cheringoma confirmou apenas a ocorrência, no Domingo, de um tiroteio em Inhaminga entre as forças governamentais e os homens armados da Renamo.

Fenómeno desconhecido destrói casas em Pemba!

UM fenómeno natural desconhecido pelos residentes da unidade residencial de Chibuabuari, do bairro de Cariacó, na cidade de Pemba, mas que se supõe seja erosão, há cerca de duas semanas que vem destruindo de forma progressiva casas de construção convencional e precária. Já deixou ao relento cerca de 20 famílias, que clamam por ajuda.

O fenómeno caracteriza-se por deixar rachas na terra e que progressivamente vão crescendo  transformando-se em fendas profundas. Consequentemente, paredes de casas cedem, desabando, uma situação que ninguém consegue explicar a sua origem, embora tudo indica que seja resultado da erosão costeira.

Joaquim Namangupa, um dos afectados, contou à nossa reportagem que tudo iniciou na noite do passado dia 9 de Fevereiro, quando choveu torrencialmente na cidade de Pemba. Na manhã do dia seguinte, a terra começou apresentar-se com pequenas rachas que ao longo do dia foram crescendo.

DESARMAMENTO DA RENAMO: Governo admite presença de observadores internacionais

GOVERNO está aberto à presença de observadores internacionais na discussão de questões militares no âmbito do diálogo com a Renamo.

O chefe da delegação governamental às conversações com a “perdiz”, José Pacheco, que revelou o facto ontem à imprensa no final de mais uma ronda do diálogo político, disse que os peritos militares de ambos lados deverão trazer à mesa uma proposta concreta sobre os mecanismos de cessação dos ataques, bem como o papel dos observadores internacionais.

“Da parte do Governo, não há nenhum inconveniente. Se isso dá conforto a Renamo, o Governo está aberto à presença de observadores internacionais para o processo específico de cessação dos ataques da Renamo a cidadãos indefesos e às Forças de Defesa e Segurança. Mas, os militares vão poder trazer uma proposta concreta sobre como é que isso vai acontecer e qual será o papel de possíveis observadores que possam participar nesta parte específica de cessação dos ataques”, afirmou José Pacheco.

Bishkek foi nomeada Capital da Cultura Islâmica em 2014

Bishkek, a capital da República do Quirguistão, foi declarada Capital da Cultura Islâmica em 2014, aco-lhendo cinco actividades por mês, para comemorar o evento.

O anúncio foi feito quarta-feira passada, quando o vice-primeiro-ministro do Quirguistão, Kamila Taliyeva, convocou uma reunião para organizar eventos que serãorealizados entre 20 de Maio e 19 de Outubro, segundo informou o World Bulletin na passada quinta-feira, 13 de Março.

Leia em Download Reflexão nº. 58 Cultura Islâmica em Foco

CONTRA ATAQUES DA RENAMO EM INHAMINGA

Desde domingo as Fadm e mercenários estrangeiros estão sendo pressionados pelas perdizes e há relatos de grandes baixas. Hoje(17.03) lutou-se desde manhã até por volta das 16 horas e houve uma debandada e as tropas recuaram para a vila mas com efectivos bastante reduzidos.

As Fadm enviaram mais reforços para a vila e a situação continua ainda tensa. Ainda não dispomos de informações sobre baixas mas advinha-se que sejam consideráveis e há registo de deserções em massa.
Unay Cambuma

In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

Guerra em Moçambique: FADM/FIR atacam homens da RENAMO em Cheringoma e Gorongosa

A RENAMO, através do porta-voz do Presidente do Partido, acusa, mais uma vez, as forças combinadas das FADM/FIR de estarem a atacar posições dos homens da RENAMO em Cheringoma e Gorongosa, na província central de Sofala.
Segundo António Muchanga "Nestes ataques para além de saquearem as casas das populações estão a queimar as mesmas."
(...)
Fontes no local, que preferem manter anonimato, confirmaram @Verdade os confrontos deste domingo em Cheringoma e Gorongosa.

@VERDADE – 17.03.2014

Governo aceita presença de observadores internacionais no diálogo sobre cessar-fogo com a RENAMO

O Governo moçambicano concorda com a presença de figuras internacionais no debate sobre a desmilitarização tal como exige a Renamo, mas estes só poderão participar na discussão do ponto relativo à cessação dos ataques armados.

Segundo Pacheco, chefe da delegação governamental, a posição do Executivo visa acolher os interesses do maior partido da oposição. "Se isso dá conforto à Renamo, o Governo está aberto para a presença de observadores internacionais para o processo específico de cessação de ataques da Renamo a cidadãos indefesos e às Forças de Defesa e Segurança. Teremos de acordar o papel destas figuras no diálogo".

Na ronda havida esta segunda-feira (17), a 44ª, as duas delegações criaram uma comissão composta por peritos militares de ambas as partes que deverá discutir os termos de referência sobre a cessação dos ataques e a possível presença de fiscais estrangeiros no processo, apresentados à delegação governamental na passada sexta-feira.

Guebuza (é que) fomenta a partidarização do Estado

De que o Estado moçambicano está partidarizado não há dúvidas. Aliás, nunca houve. E os que negavam a acreditar tiveram no último domingo (16) a prova quando o presidente da Frelimo, Armando Guebuza, que também é, coincidentemente, Presidente da República, exigiu que o Ministério da Administração Estatal apresentasse ao Secretariado do Comité Central, daqui a três meses, resultados do combate à corrupção e à burocracia nas 49 autarquias sob gestão do partido.

Guebuza falava durante a abertura do Seminário de Capacitação dos Dirigentes Autárquicos daquele partido, que teve lugar na Escola Central da Frelimo, localizada na cidade de Matola, durante a qual desafiou os edis a definirem metas e prazos para acabar com a burocracia e a corrupção.

Workshop Empreendedorismo Social Maputo 2014

O Consulado-Geral, em colaboração com a ONG portuguesa Estímulo, organiza na próxima quinta-feira dia 20 de Março um Workshop dedicado ao Empreendedorismo Social, destinado a jovens da comunidade portuguesa entre os 18 e os 30 anos.

Esta Formação vai focar-se no Empreendedorismo Juvenil e Social e debater diferentes Propostas de Intervenção.

O Workshop terá lugar nas instalações do Consulado-Geral entre as 9 e as 15h, com uma pausa de uma hora para almoço entre as 12-13h.

Frelimistas confessam serem autores deste drama

Degradação e imundície no Supermercado Monteiro Giro e Casa Bulha

Pela primeira vez depois dos dez anos de mandato ora terminado, a bancada da Frelimo na Assembleia Municipal Quelimane na Zambézia, mostrou que esta preocupada com os edifícios que estão a degradar-se no centro da cidade e a fazer com que, a beleza desta esteja a desfazer-se e a criar perigo para a vida das pessoas. Foi, na última Sessão ordinária da Assembleia Municipal de Quelimane, em que, Ponta Vida, membro da Bancada da Frelimo, este que já “viveu” dez anos na Assembleia Municipal e agora renovou a sua “estadia” naquele órgão deliberativo municipal ainda pelos camaradas, que levantou no período antes da ordem do dia, para pedir a intervenção da edilidade na resolução do problema que afecta segundo suas palavras, os munícipes de Quelimane.

Renamo apresentou proposta dos termos de referência para cessar-fogo

... e o Governo exigiu que a Renamo apresentasse o número dos seus efectivos militares, número e tipo de armamento e sua localização
A Renamo entregou na passada sexta-feira ao Governo, na sede das negociações, a proposta dos termos de referência para o cessar-fogo, respondendo, deste modo, ao pedido que lhe havia sido formulado pelo executivo.
O deputado Saimone Macuiana, chefe e porta-voz da delegação da Renamo às negociações com o Governo, disse em declarações à Imprensa que a proposta do seu partido inclui a formação de um exército republicano, Polícia apartidária e serviços de Segurança do Estado ao serviço do Povo e não de um partido.
De acordo com Saimone Macuiana, a Renamo pretende que se forme uma força armada que não tenha afinidade com um certo partido ou que os seus oficiais não sejam promovidos à base da afinidade partidária, bem como que não venham a golpear o Governo que ganhar as eleições, só porque não tem simpatias com o partido desse Governo.

Governo moçambicano acusado de esconder política sobre "maior investimento da história do país"

A organização não-governamental moçambicana Centro de Integridade Pública (CIP) acusou hoje o governo de Maputo de estar a negociar "à porta fechada" a lei do petróleo, que vai regular "o maior investimento da história do país".

Segundo o CIP, o Governo moçambicano está a preparar esta legislação, que estabelece o quadro legal para a criação de infraestruturas de processamento de gás natural liquefeito (LNG), no norte do país, "longe do público e sem estimular o debate público".

A organização, que pugna pela "boa governação, transparência e integridade", e que conta como parceiros diversas embaixadas de países do centro e norte da Europa, recorda que as empresas interessadas no processo do LNG "têm que se financiar com milhares de milhões de dólares".

LUSA – 17.03.2014

ENCONTRO COM AUTARCAS: Guebuza apresenta candidato da Frelimo

O PRESIDENTE da Frelimo, Armando Guebuza, apresentou ontem aos presidentes dos concelhos municipais do partido o candidato às presidenciais de 15 de Outubro próximo, Filipe Nyusi, num encontro que serviu igualmente para analisar o desempenho dos autarcas.

Na ocasião Armando Guebuza afirmou que Filipe Nyusi é filho de camponeses combatentes da luta de libertação nacional que absorveu os ideais dos libertadores da pátria.

“Ele é um lídimo produto da FRELIMO e das nossas políticas de formação de quadros, uma política que induz à expansão da nossa rede escolar e do nosso subsistema de Ensino Superior”, disse.

Armando Guebuza afirmou que com vigor e firmeza e com a humildade que o caracteriza a ele e aos quadros forjados e temperados nas missões do partido, Filipe Nyusi, na sua trajectória, sintetiza os resultados da estratégia da Frelimo de apostar na formação de quadros para estarem melhor preparados para servir a pátria e o povo moçambicano.

FADM E MERCENÁRIOS ESTÃO A BOMBARDEAR INHAMINGA(2)

BOA A TODOS AMIGOS, ainda não dispomos de dados completos sobre as escaramuças militares ocorridas hoje, 16/03/2014, em Inhaminga mas há relatos de ter havido um sério bombardeamento indiscriminado com artilharia pesada seguida de uma ofensiva que teria sido rechaçada e os militares recuaram e refugiaram se para um cemitério.

Os militares protagonizaram uma serie de vingança as populações. A situação ainda mante-se tensa e tudo indica que a vila encontra se em polvorosa. Ainda hoje entraram em Gorongosa uma coluna militar composta por 9 camiões repletos de tropas e armas pesadas. Esperam-se grandes lutas e bombardeamentos na Serra.
Unay Cambuma

In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

FADM E MERCENÁRIOS ESTÃO A BOMBARDEAR INHAMINGA

Há grande movimentação de tropas em direção a serra da Gorongosa
Ocorrem neste momento bombardeamentos com artilharia pesada sobre supostos redutos da perdiz em Inhaminga, há pânico e debandada das populações da vila. A operação esta sendo levada a cabo por tropas mistas Fadm e mercenários tanzanianos que vieram via marítima na quarta feira e desembarcam no porto da Beira.

As tropas estavam concentradas no centro militar do Dondo. Outro grande contingente de militares armados com um vasto arsenal bélico segue neste momento em direção à Serra e provavelmente a Maringué. Gostaríamos de informar também que há relatos de chegada de 4 helicópteros no porto da Beira. Os helicópteros voaram a noite e seguiram para os hangares da base aérea. Presume-se que os helicópteros viessem no convés de um navio de carga mas com os hélices desmontadas e posteriormente montados no alto mar já em águas territoriais moçambicanas. Vamos aguardar pelo desenrolar dos acontecimentos.

O "Unay cambuma" apela a imprensa nacional e internacional que va ao terreno reportar os factos.
Unay Cambuma

In https://www.facebook.com/unay.cambuma?fref=ts

O MEU MUITO OBRIGADO AO COMITÉ CENTRAL

Ao cidadão Armando Emílio Guebuza, Presidente do Partido FRELIMO e Presidente da República, queria aqui e de uma forma especial, saudar e agradecer pela lição de paciência, tolerância e democracia que deu a todos nós!

 Com o pretexto de violação dos Estatutos do Partido (que nunca existiu), através de cartas e abaixo-assinados, com argumentos que atingiram em alguns momentos
as raias do ridículo, impugnaram a indicação dos pré-candidatos a candidato à  Presidência da República!
Paradoxalmente, os arautos deste legalismo de conveniência, à margem da lei, dos Estatutos da FRELIMO, da lógica e da racionalidade, exigiram a sua participação no Comité Central (órgão a que não pertencem), e com direito a palavra!
Como se não bastasse, exigiram que a Comissão Eleitoral integrasse fiscais de sua confiança, e o senhor, senhor Presidente Armando Emílio Guebuza, não só anuiu como também foi mais longe, permitindo que o escrutínio fosse público!

Nem Todos Meios Justificam os Fins

A democracia foi uma escolha, por ela os moçambicanos se têm batido, embora por vezes seja difícil engolir sapos vivos. Alguns de nós com o hábito de rezar fazem-no também na esperança de pacificar a sociedade, outros que acreditam em curandeiros, nyangas, e na voz dos tinhlolos consultam em vão os búzios com o mesmo propósito.

É tempo perdido tentar converter um bando de psicopatas habituados a matar em honrados cidadãos, cumpridores da lei quanto mais da ética política.

Primeiro foi a Lei eleitoral. Foi-lhes feita a vontade. A emenda à Lei eleitoral deu entrada no hemiciclo acarinhada pelo governo e aprovada por todas as bancadas com assento parlamentar.

Segundo Eneias Comiche, deputado do partido Frelimo e antigo governante, “abancada da Frelimo, viabilizou as propostas de revisão do pacote eleitoral submetidas pela Renamo, no espírito do diálogo entre o nosso Governo e este partido, esperando que fossem parar as atrocidades perpetradas pelos seus homens armados. Foi em vão!”.

Mineira Vale Moçambique “atenta” às eleições presidenciais moçambicanas

As próximas eleições presidenciais moçambicanas representam "um momento de atenção" para a Vale Moçambique, segundo o seu diretor Ricardo Saad, que defende que o "marco regulatório" assumido pelo Governo com as empresas mineiras deve, por enquanto, ser respeitado.

"É um momento [eleições presidenciais], evidentemente, de atenção, porque há uma perspetiva de mudança. Vai haver um novo presidente e em todo o processo eleitoral há um debate, que esperamos que seja construtivo e produtivo", disse à agência Lusa Ricardo Saad.

O diretor da Vale Moçambique, que esta semana apresentou os resultados operacionais da empresa em 2013, comentava à Lusa os impactos que as próximas eleições gerais de outubro poderão ter na atividade da multinacional, que, para já, beneficia de regalias fiscais, como a isenção do pagamento de impostos sobre lucros, por se encontrar em fase de investimento.

Faleceu Armando Khembo dos Santos

MOÇAMBIQUE PARA TODOS acaba de receber a notícia do falecimento, no Kénia, onde se encontrava exilado, de Armando Khembo dos Santos, que se juntou à Renamo em 1976. Nasceu no Posto do Chire, Morrumbala, Zambézia em 19 de Dezembro de 1950.

«Khembo era um diplomata nato. Foi um diplomata que a Renamo precisava de ter em África e para fazer a ponte entre África e o mundo lá fora, mas que por razões várias não o fez - antes e depois do AGP», segundo se pode ler em "The Tortuous Road to Democracy", por João M. Cabrita.

(Na foto: Da esquerdapara a direita: Leo Milas, Armando dos Santos Khembo e Fanuel Guideon Mahluza (da colecção de António Disse Zengazenga)

 

Centenas de mortos na Nigéria

CENTENAS de pessoas foram mortas esta semana na Nigéria em vários ataques de grupos desconhecidos.

Em motos, dezenas de homens armados atacaram a vila de Maigora, cidade de Kabiru, na Nigéria.

Os ataques começaram na terça-feira à noite, mas os homens voltaram ao local na tarde de quinta-feira, matando mais pessoas, entre elas dois policiais. Segundo informações da AP, dois dos homens armados vestiam uniformes da polícia.

Além de atirar contra as pessoas, os motoqueiros também atearam fogo contra casas e veículos. Moradores reclamaram que soldados chegaram à vila somente na quinta-feira.

Há algum tempo, que vilas no nordeste da Nigéria, como a Kabiru, vêm sofrendo ataques de tribos rivais, sendo as principais de muçulmanos - duas tribos diferentes, que também brigam entre si - contra cristãos.

Além das razões de ordens religiosa e tribais, a água também é bastante disputada pelos residentes locais.

CABO DELGADO: Consumada geminação Pemba/Sines

FOI rubricado, na passada segunda-feira, o acordo de geminação entre a cidade portuária moçambicana de Pemba e a sua congénere portuguesa de Sines, na sequência da deliberação das respectivas Assembleias municipais, que aprovaram/ratificaram a decisão de ambos se unirem na prossecução de objectivos comuns.

Tagir Ássimo Carimo, presidente do município de Pemba e o seu homólogo de Sines, Nuno José Gonçalves Mascarenhas, rubricaram o acordo, conforme oficialmente foi dito, tendo em conta os laços históricos, culturais e de amizade entre o povo moçambicano e português e a necessidade premente de intensificar as relações entre os dois povos.

Os dois municípios, há que salientar, mercê da componente portuária integram pólos económicos de relevante interesse local, nacional e, mesmo internacional, características que lhes conferem uma importância acrescida, atento ao seu potencial de crescimento, com benefícios para os municípios e as populações locais e regionais.

Governo e Renamo debatem força de interposição de paz

No início desta semana, e na sequência de um forte ataque do exército contra posições da Renamo na província de Sofala, o principal partido da oposição defendeu a constituição de uma força internacional de interposição de paz internacional para evitar mais confrontos.

Ouça aqui

Governo e Renamo analisam força de paz - 1 51 - Voz da América

Em resposta, o Governo disse estar disposto a negociar e pediu à Renamo os termos de referência da referida força.
Hoje, ao entrar para a reunião no Centro de Conferências Internacionais Joaquim Chissano, o chefe da Renamo Simon Macuiane anunciou que iria apresentar uma proposta com os termos de referência força internacional de interposição de paz.
Por sua vez, o chefe-adjunto da delegação Governamental Gabriel Muthisse, também à entrada para a reunião, afirmou que no encontro de hoje a Renamo devia entregar uma lista dos seus homens armados, os armamentos de que dispõe e respectiva localização.

Pró-Savana avança contra a vontade dos camponeses em Niassa

Pro-savana é um programa de cooperação triangular para o desenvolvimento agrícola e rural das savanas tropicais, e tem como parceiros os governos de Moçambique, Brasil e Japão.

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Arranca projecto pro-savana - 2 52 - Voz da América

O Governo da provincia do Niassa, norte de Moçambique, vai avançar, em Abril próximo, com o polémico projecto Pró-Savana, ignorando os protestos dos camponeses e da sociedade civil contra a sua implementaçao por o considerarem um perigo para a produçao familiar no país.
O anúncio do arranque do Pro-Savana foi feito pelo Governador provincial do Niassa, David Malizane, indicando que 112 milhoes de dólares já estao a ser aplicados em projectos de ensaio e na formação de técnicos que vão trabalhar no programa a ser desenvolvido fundamentalmente no fracassado projecto governamental dos 400 mil hectares, do período socialista em Moçambique.
Malizane  afirmou que o projecto visa o desenvolvimento de uma agricultura comercial, através do fortalecimento do sector privado, tendo em conta as potencialidades e os recursos disponíveis para o aumento da produçao e produtividade, incluindo os rendimentos do pequeno produtor.