A reversão definitiva do capital português na Hidroeléctrica de Cahora Bassa para Moçambique dominou a primeira cimeira luso-moçambicana, mas, embora Portugal tenha já vendido a sua participação, na barragem ainda se mantém a bandeira de uma companhia portuguesa.
Quando, em novembro de 2011, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recebeu o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, no âmbito da I Cimeira Moçambique-Portugal, o falhanço na reversão dos restantes 15 por cento do capital português na barragem, por razões "técnicas e financeiras", ocupou as manchetes noticiosas sobre o encontro.
Armando Guebuza saiu de Lisboa sem a almejada e completa "segunda independência", que só se iria assinalar, em julho de 2012, com a venda de 7,5 por cento do capital da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) à empresa pública Electricidade de Moçambique (EdM) e igual percentagem à então estatal portuguesa Rede Energéticas Nacionais S.A (REN).
LUSA – 25.03.2014
NOTA:
A verdade é que sem Cahora Bassa Moçambique seria hoje um país à luz das velas. Essa é que é a terrível verdade.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE