O Governo do Zimbabué diz que necessita de vender 12 toneladas de marfim e de chifres de rinoceronte para financiar a conservação do meio ambiente no país, mas o comércio destes produtos é proibido por legislação internacional.
Segundo a edição de quarta-feira do jornal zimbabueano Chronicle, o ministro do Meio Ambiente, Salvador Kasukuware, disse que o seu ministério tem guardadas sete toneladas de marfim e cinco de chifres de rinoceronte.
“Não podemos negociar devido às obrigações da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora (Selvagem) Ameaçadas (de Extinção)”, lamentou o ministro, instando o seu país a unir-se para “pressionar o mundo” para recuperar o seu direito de venda.
Trevor Lane, diretor do Bhejane Trust, uma agência independente de conservação da vida selvagem, apoia a venda de marfim e de chifre de rinoceronte “sempre que seja feita de modo transparente e sob condições rigorosas”, disse à agência noticiosa espanhola EFE. Segundo Lane, alguns dos chifres foram obtidos através de um programa oficial de retirada das pontas a rinocerontes para dissuadir a caça furtiva.
LUSA – 07.03.2014