Porém, factores de vária ordem como eventos de natureza política, material, logística, climatérica (chuvas e inundações), bem como o facto de o número de eleitores, nalguns distritos do país, estar aquém do desejado, estiveram na origem da decisão tomada pela CNE.
A prorrogação foi anunciada hoje, em Maputo, na final da 13/a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros que, entre várias matérias, apreciou e aprovou as propostas da Comissão Consultiva do Trabalho (CCT) de reajustamento dos salários mínimos por sector de actividade.
Alberto Nkutumula, porta-voz do governo, disse, concordando com a proposta da CNE, que o Conselho de Ministros aprovou o decreto que estabelece a prorrogação do período de recenseamento por dez dias, a contar a partir de 30 de Abril até 09 de Maio.
E como forma de superar esta situação, a CNE propôs ao governo a prorrogação do período de recenseamento eleitoral por mais dez dias, para que mais eleitores se possam recensear, disse Nkutumula, apontando que nalguns distritos das províncias de Sofala, Tete e Zambézia, Centro de Moçambique, o universo está abaixo do ideal.
O porta-voz, que é igualmente vice-ministro da Justiça, disse que durante a prorrogação, o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) deverá intensificar a educação cívica e dedicar mais meios materiais e humanos para as províncias onde os números se mantem abaixo daquilo que seria o esperado.
Nkutumula apontou, a título de exemplo, que o processo já atingiu 9.917.653 eleitores o que equivale a 81,3 por cento de todo o universo, mas que a expectativa é atingir ou superar a meta estabelecida.
LE/mz
AIM – 29.04.2014