Moçambique para todos

Tribunal condena membros da Frelimo

Vandalização da sede do MDM em Mandimba
O Tribunal Judicial do Distrito de Mandimba, na província do Niassa, condenou na semana passada a uma pena de cinco meses de prisão três cidadãos por crimes de vandalismo contra a sede do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Os três vândalos apresentaram como motivo para os seus actos o facto de este partido ter hasteado uma bandeira na sua sede sem autorização da estrutura tradicional daquele ponto do país.
Os condenados na sequência duma queixa do MDM que havia sido remetida à Procuradoria Distrital são Jaime Murico, Gervásio Cauanhiua e Raimundo Murico, todos conhecidos como membros do partido Frelimo.
Os três vândalos foram apontados como sendo os autores materiais da destruição do mastro e da bandeira do MDM que tinha sido hasteada no povoado de Lussangazi, localidade de Meluluca, posto administrativo de Mitande.

IESE vai mesmo abandonar as instalações

Quando as organizações não agradam ao regime
O Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) uma das mais reputadas organizações de investigação científica independente no país, com intervenção a vários níveis, recebeu, no dia 12 de Maio, uma notificação da APIE com ordem de despejo. Num prazo de 15 dias deve abandonar o edifício onde tem os seus escritórios, e que ocupa há cerca de sete anos por contrato com a SOCIMO.
Sete anos depois, a administração do Parque Imobiliário do Estado vem alegar que o imóvel não é da SOCIMO, mas sim do Estado moçambicano.
Entretanto, assumindo a alegação da APIE, que afirma ser proprietária do imóvel, o IESE, na passada segunda-feira (dia 19) submeteu um requerimento à APIE (que se apresenta agora como novo dono) com uma proposta de arrendamento do imóvel, para evitar o despejo. Mas de lá até hoje a APIE ainda não respondeu, estando claro que o que quer é o IESE fora das instalações.

Imperioso que a Frelimo vença as eleições gerais - recomenda Marcelino dos Santos a Nyusi

VETERANO da luta armada de libertação nacional, Marcelino dos Santos, disse ontem ao candidato presidencial da Frelimo, Filipe Nyusi, ser imperioso que o partido vença as eleições gerais de Outubro como garantia da continuidade do desenvolvimento do país.

Marcelino dos Santos fez esta afirmação no decurso de um encontro com Filipe Nyusi, que o foi saudar na noite de ontem na sua residência, em Maputo, por ocasião da celebração dos 85 anos de idade.

Marcelino dos Santos lembrou que no país despontam vários focos de desenvolvimento, enumerando a prospecção do petróleo na bacia do Rovuma, a exploração do carvão mineral em Tete, o gás de Pande, entre outros, projectos que necessitam da Frelimo para a sua melhor gestão e consequente crescimento da economia nacional, beneficiando a população moçambicana.

Disse ainda que com Filipe Nyusi a Frelimo vencerá as eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais agendadas para 15 de Outubro.

Manter a vigilância - exorta Pachinuapa

O MEMBRO da Comissão Política do Partido Frelimo e chefe da brigada central afecta à província de Maputo, Raimundo Pachinuapa, exortou segunda-feira os membros, simpatizantes e a população deste ponto do país a manterem vigilância cerrada sobre as acções subversivas protagonizadas pela Renamo, caracterizadas por ataques a alvos civis e militares.

Raimundo Pachinuapa fez esta exortação no início do trabalho da brigada central àquela província destinado à divulgação das decisões saídas da I Sessão Extraordinária do Comité Central realizada de 12 a 13 de Maio em curso, bem como ao lançamento do processo interno de selecção de candidatos do partido a deputados da Assembleia da República e a membros das assembleias provinciais.

Segundo afirmou, neste momento em que a Renamo está a perturbar a paz, protagonizando ataques, a vigilância é necessária no processo de trabalho. Pachinuapa disse que um país com tiros não se pode desenvolver.

PARA A ESPECIFICIDADE REGIONAL: MDM revê manifesto eleitoral

A DIRECÇÃO e os membros dos gabinetes eleitorais das províncias de Nampula, Cabo delgado, Niassa e Zambézia, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terminaram ontem, na cidade de Nampula, o processo de revisão pontual do manifesto eleitoral daquela formação política com objectivo de adequá-lo às especificidades sócio-politicas dos eleitores da região norte do país.

Segundo o presidente daquela força política da oposição, Daviz Simango, através do exercício ora concluído, a mensagem constante naquele documento orientador, tornou-se mais simples e de compreensão fácil.

“Ao longo dos dois dias debruçarmo-nos sobre a definição da estratégia, metodologia e formas de trabalho que podem nos levar a transmitir, de forma mais simples possível, a mensagem constante no nosso manifesto aos eleitores, em que, igualmente, não foi posta de lado a questão relativa ao uso de línguas locais”, destacou Simango, que orientou uma reunião em que participaram presidentes dos conselho municipais, mesas das assembleias municipais onde o partido do “Galo” tem maioria absoluta, para além de alguns vereadores das autarquias da região norte do país.

MOÇAMBIQUE: Espécies de aves em risco de extinção

CERCA de 610 espécies de aves estão em risco de desaparecer em Moçambique por causa das ameaças que as aves encaram no seu habitat.

O desflorestamento, a destruição e perca de terras húmidas, associado à modificação na agricultura, destruição de ninhos, bem como a perseguição, caça e comércio ilegal de aves são algumas ameaças que as aves sofrem e que podem acabar com a sua existência no país.

A Associação Ambiente, Conservação e Educação Moçambique está preocupada com os riscos, que possam advir por conta das irregularidades que acontecem no meio do habitat das aves.

No entanto, ela vê a sensibilização como uma das formas por si encontrada para combater este mal.

A Associação Ambiente, Conservação e Educação Moçambique é um projecto que trabalha em coordenação com a Bird Life da África do Sul para desenvolver o interesse pelas aves no país.

GUINÉ-BISSAU: Depois do Parlamento PAIGC ganha a presidência

JOSÉ Mário Vaz venceu as eleições presidenciais na Guiné-Bissau, de acordo com os resultados provisórios anunciados ontem por Augusto Mendes, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Mário Vaz, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), obteve 61,9 por cento dos votos na segunda volta das eleições presidenciais, realizada no domingo, enquanto o candidato Nuno Nabian recolheu 38,1 por cento.

O PAIGC já tinha conquistado a maioria absoluta nas eleições legislativas de 13 de Abril (mesma data da primeira volta das presidenciais) e consegue agora eleger o Presidente.

Na contagem total, Vaz conseguiu 364.394 votos contra 224.089 de Nuno Nabian, candidato independente apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS), principal força da oposição, e conotado com os militares autores do golpe de Estado de 2012.

Agente do SINSE detido pela população em Viana

Um agente dos serviços de contra inteligência foi apanhado na noite de ontem, 20, pelos cidadãos do município de Viana, quando tentava distribuir panfletos com dizeres contra Nito Alves e muitos outros manifestantes

Ouça aqui

Agente do SINSE detido pela população em Viana

José Valente, cidadão de 40 anos de idade, foi retido pela população do município de Viana quando eram 21 horas, por tentar colocar panfletos com dizeres como: “vamos linchar os putos”, “estes jovens são instrumentalizados pelos americanos” e muitos outros, na residência do activista Manuel Chivonde Nito Alves, um dos protagonistas de várias manifestações em Luanda.
O agente confirmou à Voz da América ser elemento dos serviços secretos, enquadrado na província do Huambo há 12 anos e está em Luanda na escola de formação do Rocha Pinto, que lhe confiou esta missão.

30 partidos, três coligações e dois grupos de cidadãos nas eleições gerais moçambicanas - CNE

Trinta partidos, três coligações e dois grupos de cidadãos registaram-se para as eleições gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) de 15 de outubro em Moçambique, indicam dados divulgados hoje pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Das entidades políticas que se inscreveram para o escrutínio, 35 no total, a CNE aprovou 27, estando os restantes oito a ser objeto de avaliação, para a verificação da conformidade do seu registo com a lei.

Os três principais partidos moçambicanos, nomeadamente a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no poder, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido da oposição, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a terceira maior força política do país, tiveram o seu registo aprovado pela CNE.

LUSA – 20.05.2014

MERECIDA HOMENAGEM A UM GRANDE CAÇADOR GUIA - LUÍS PEDRO SÁ E MELLO

O consagrado e mais antigo caçador guia português em actividade, LUIS PEDRO SÁ E MELLO, foi homenageado pelo Safari Club International - Lusitânia Chapter, numa cerimónia que decorreu durante o Jantar de Gala realizado no passado sábado, em Santarém, no restaurante do pavilhão onde decorreu a Expocaça/2014.

Trata-se de uma honrosa distinção que o SCI-Lusitânia concede a figuras que se destacam no mundo da caça, não só pela sua competência nas artes de caça, mas pelo conjunto de qualidades onde se destacam a ética desportiva, o respeito pelas leis reguladoras do exercício cinegético e a acção conservacionista dos praticantes.

Veja aqui  http://faunabraviademocambique.blogspot.pt/2014/05/135-merecida-homenagem-um-grande.html

Recenseamento atingiu 87,7% dos eleitores previstos em Moçambique

A taxa de recenseamento para as eleições gerais moçambicanas de outubro situou-se em 87,7 por cento, segundo dados do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral de Moçambique (STAE), que apontam para um universo de 10,6 milhões de eleitores.

No início do processo, em 15 de fevereiro, os órgãos eleitorais moçambicanos previam recensear 12.203,727 eleitores no país.

Excluindo o recenseamento realizado em 2013 para as eleições autárquicas, em que se registaram 3.059.804 eleitores nos atuais 53 municípios do país, durante o censo eleitoral de 2014, que decorreu entre 15 de fevereiro e 09 de maio, foram registados 7.709.736 eleitores, de acordo com informações disponibilizadas pelo STAE.

LUSA – 20.05.2014

NOTA:

Temos assim, que a seguir-se a tendência de cerca de 30% de votantes (expressas nas autárquicas) e se as eleições forem justas e transparentes, que a FRELIMO terá muito que lutar para ganhar estas eleições. E eles sabem isso.

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Confrontos de Murrotone ofuscam reunião do Turismo

Os confrontos registados na região de Murrotone, cerca de 50 km da cidade de Mocuba, onde se realizava o Conselho Coordenador do Ministério do Turismo, ofuscaram claramente aquela magna reunião do ministério dirigido por Carvalho Muária, membro da Comissão Política da FRELIMO.

Coincidência ou não, mas a reunião do Turismo arrancou na quinta-feira (15.05.14), na mesma data também os homens da RENAMO confrontavam-se com as Forças de Defesa de Moçambique (FDS), confronto este que resultou em um morto e um ferido, todos do lado das FDS.

De lá para cá não se fala nada em Mocuba, na Zambézia e no país inteiro se não dos confrontos de Murrotone, ofuscando assim todas acções que o sector do Turismo havia planificado. Recorde-se que o Conselho Coordenador do MITUR terminou este sábado e teve pouca cobertura da imprensa que terá colocado o seu foco no caso Murrotone. (António Zefanias)

DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 20.05.2014

Observadores das negociações em Moçambique "tristes com lentidão" do processo

Os observadores moçambicanos nas negociações para acabar com a crise política e militar no país, entre o Governo e a Renamo, o principal partido da oposição, manifestaram hoje a "tristeza com a lentidão" do processo negocial.

O executivo moçambicano e a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) estão envolvidos em negociações destinadas a acabar com os confrontos entre o exército e os homens armados do movimento, no centro do país, desencadeados pela crise política e militar, a pior desde a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em 1992.

Em declarações aos jornalistas, no final de mais uma ronda negocial, o bispo emérito da Igreja Anglicana e observador Dinis Sengulane expressou a sua frustração com o que considera lentidão das negociações entre os dois lados.

LUSA – 20.05.2014

OLHANDO MOÇAMBIQUE COMO CRIANÇA VÊ-SE MELHOR O SEU CRESCIMENTO

Por Gustavo Mavie
O crescimento de um País, como o que Moçambique regista desde que se tornou independente há cerca de 39 anos, mas principalmente a seguir ao fim, há 21 anos, da guerra desestabilizadora desta mesma Renamo que agora está tentando reactivá-la, assemelha-se ao crescimento de uma criança ou ao envelhecimento de uma pessoa.
Para quem vive sempre com essa criança, ou com essa pessoa, não consegue ver tão nitidamente quão está a crescer ou quão está a envelhecer, à medida que os anos se vão somando uns atras dos outros.
Mas para quem os tenha visto antes mas que por qualquer razão passa a não vê-los mais por um bom par de anos, quando volta a revê-los, fica bastante surpreendido ao se aperceber quão essa criança cresceu ou pessoa envelheceu.
Regra geral, quem volta a ver essa criança, solta um grito de espanto e satisfação, do tipo AAAhhhh, como cresceste menino ou menina! Já estás um homem ou uma mulher. Que bom!
No caso da pessoa que voltamos a vê-la já mais velha, não soltamos o mesmo grito no seu ouvido para não ferir-lhe as susceptibilidades, mas o dissemos cá para os nossos botões ou para pessoas da nossa confiança que tal pessoa envelheceu.

Tensão político-militar em Moçambique tem impacto “avassalador” na sociedade

Segundo analistas, a atual instabilidade tem consequências em vários sectores, desde o turismo ao abastecimento das comunidades locais. A esperança do regresso à normalidade, após o recenseamento de Dhlakama, desvanece.
O recenseamento de Afonso Dhlakama, líder da RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), foi seguramente uma conquista para o maior partido da oposição. Dhlakama não se recenseou até 8 de maio, porque as brigadas de recenseamento não se conseguiam deslocar às áreas de confrontos entre tropas governamentais e homens armados da RENAMO, no centro do país.
Dhlakama recenseou-se um dia antes do prazo terminar. E já depois das autoridades alargarem o prazo do recenseamento eleitoral. Segundo o líder partidário, foi preciso negociar com o Governo moçambicano para que se pudesse recensear.

Detidos, torturados, arrancados dinheiro e libertos

Membros da Renamo, em Mugeba (Mocuba)

- A Renamo diz que os dois membros usados como “troféus de guerra” pelas FADM/FIR foram capturados, sem qualquer mandato, na delegação política do seu partido

Os dois membros da Renamo que tinham sido detidos pelas Forças de Defesa e Segurança (FDS) em Marotane, posto administrativo de Mugeba, distrito de Mocuba, província da Zambézia, foram libertos na manhã de sábado, depois de terem permanecido quase 3 dias nas celas do Comando Distrital da PRM, em Mocuba.

A versão inicial contada pela força conjunta (FADM/FIR) indicava que os dois membros da Renamo tinham sido capturados no campo de combate, ou seja, que os dois faziam parte do grupo de homens armados que procurava reactivar a base da Renamo em Marotane. Dizia a informação oficial da polícia que os dois tinham sido capturados no mato, na altura em que os outros membros da Renamo fugiam pela mata adentro.

"De qualquer forma que olhemos, o que está a acontecer é um escândalo que agride frontalmente as normas democráticas"

MARCO DO CORREIO por Machado da Graça

Meu caro Macuácua

Espero que estejas de saúde. Do meu lado está tudo bem, felizmente.

Mas gostaria de te falar de um fenómeno que me está já a enjoar.

Refiro-me a tudo o que está a acontecer à volta do nosso concidadão Filipe Nyusi.

Pois se esse concidadão resolve ir ao futebol, como milhares de outros, lá vão os órgãos de pro­paganda estatais atrás dele para o entrevistarem antes e no final do jogo.

Se ele resolve ir em peregrinação à Namaacha, rezar no santuário que lá existe, lá estão os órgãos de propaganda do sector público a lançar a tal peregrinação aos quatro ventos.

Ultimamente o concidadão resolveu “visitar Maputo”, coisa que muito me surpreendeu na medida em que eu sempre supus que ele habitava regularmente na capital. Pois lá foram os mesmos órgãos de propaganda acompanhar a tal visita de Nyusi à cidade onde vive.

Filho da família Ayoob sequestrado em Maputo

Os sequestros continuam a abalar a capital moçambicana. Desta vez, os raptores que agem impunemente “escolheram” como vítima, na semana finda, Bilal Ayoob, de 17 anos de idade, moçambicano de ascendência asiática e da família “Ayoob Comercial”, bastante conhecida pela venda de brinquedos em Maputo.

São escassas as informações sobre o rapto em alusão, porém, o @Verdade apurou que Bilal Ayoob foi levado contra a sua vontade, para uma parte incerta, quando saía da loja sita na Avenida 24 de Julho. Bilal é filho de Remah e do falecido Momade Ayoob, este último era proprietário do estabelecimento “Ayoob Comercial” e foi alvejado mortalmente a tiros por criminosos ainda a monte, em Abril de 2012, quando saía de uma mesquita na cidade de Maputo.

Refira-se que no início do ano passado, na mesma família havia sido sequestrada uma rapariga da mesma idade, que mais tarde foi devolvida aos parentes sem que se conhecessem ou revelados os valores desembolsados para o resgate.

@VERDADE – 19.05.2014

Assassino do jornalista moçambicano Carlos Cardoso é "patrão dos raptos" - Polícia

O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique, Jorge Khalau, acusou Momade Abdul Satar, condenado pelo assassínio do jornalista moçambicano Carlos Cardoso, de ser o "patrão dos raptos" que assolam o país, noticia hoje a imprensa local.

Momade Satar, reconhecido pela alcunha de "Nini", cumpre uma pena de prisão de 24 anos na Cadeia de Alta Segurança da Machava, nos arredores de Maputo, pelo seu envolvimento no assassínio de Carlos Cardoso, morto a tiro na capital moçambicana, em 2000.

Ao longo dos últimos dois meses, a imprensa moçambicana crítica ao Governo tem vindo a publicar uma série de cartas assinadas por "Nini" e dirigidas a altas figuras da polícia e da procuradoria moçambicana, em que o detido dá indícios de estar a colaborar com as autoridades "com vista à detenção dos malfeitores", supostamente envolvidos na vaga de raptos, que se verifica em Moçambique desde 2011.

LUSA – 20.05.2014

PAZ E UNIDADE NACIONAL SÃO A BASE PARA REFORÇO DA LUTA PELO DESENVOLVIMENTO

O Presidente da República, Armando Guebuza, reafirmou a necessidade de todo o povo moçambicano se empenhar na consolidação da paz e unidade nacional, porque são a base para o reforço da luta pelo desenvolvimento que o país almeja.
Para a consolidação dessa paz e unidade nacional, segundo Guebuza, é imperioso que cada um cultive o espírito de diálogo a todos os níveis.
O diálogo é que ajuda a resolver os problemas. O diálogo é o instrumento que reforça a unidade nacional e a paz, disse o Chefe de Estado moçambicano falando, segunda-feira, durante um comício popular que orientou em Quissico, distrito de Zavala, primeira escala da sua visita de trabalho `a província de Inhambane, Sul de Moçambique, que se realiza no âmbito da Presidência Aberta e Inclusiva.
Na ocasião, Guebuza assegurou que o governo vai continuar a considerar a paz como parte do seu programa.

RENAMO INTRODUZ NOVA EXIGÊNCIA NO DIÁLOGO PELA PAZ

A Renamo, o maior partido da oposição, introduziu esta Segunda - feira nova exigência para a cessação das hostilidades, nomeadamente a presença de assessores militares para as Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Esta nova exigência da Renamo, cujo líder continua em parte incerta depois de uma ligeira aparição pública para dar lugar ao seu recenseamento eleitoral, acontece numa altura em que ainda não se alcançou consenso sobre a vinda, ao país, de observadores internacionais da cessação das hostilidades.
O sub - chefe da delegação do governo e ministro dos transportes e comunicações, Gabriel Muthisse, considerou de irresponsável a nova exigência da Renamo na medida em que a assessoria e assunto que exige outros termos de referência.
As exigências da Renamo são irresponsáveis e incomportáveis. São exigências que diluem a própria essência de um Estado. Aceitamos que viessem observadores e não consultores do Estado, disse Muthisse, vincando que a Renamo evoluiu da exigência da presença de mediadores para o que chama de assessoria, assunto que deve ser negociado a outros níveis, e de acordo com termos de referência específicos.

O “patriotismo” do Camarada Pai de Gema

Canal de Opinião, por Adelino Timóteo
Camarada Pai de Gema,
O Camarada Pai de Gema apareceu na media a acusar a oposição de “falta de patriotismo”. Confesso que me ri, pois soa a ironia o real sentido de “patriotismo” que o Camarada Pai de Gema se atribui.
Ora, me explico:
Aquele que compra trinta barcos num negócio obscuro, lesando o Estado, não se pode assumir como um “patriota” no verdadeiro sentido da palavra.
Aquele que compra armas para se esquivar do diálogo com a oposição não se pode assumir como pessoa idónea para avaliar o grau do “patriotismo” dos demais concidadãos.
Aquele que manda atacar sedes dos partidos de oposição, prende votantes para acabar com a oposição, aquele que manda a Polícia disparar e matar opositores do regime não é “patriota” no sentido e significado que se pretende atribuir.

Renamo acusa Ministério da Justiça de apoiar candidatura de Nyusi

Polémica no reconhecimento das assinaturas
Depois do MDM é a vez da Renamo. O porta-voz do líder da Renamo, António Muchanga convocou ontem, a imprensa para denunciar ao que chamou de apoio do Ministério da Justiça ao candidato da Frelimo, Filipe Nyusi. É que o Ministério da Justiça, através da Direcção Nacional dos Serviços e Notariado (DNRN) emitiu uma circular com referência 6/MJ/DNRN/05/2014, dando ordens, em todo o País, para que o reconhecimento das assinaturas, de apoiantes dos candidatos presidenciais, seja feito na presença dos respectivos titulares. Sé que a medida não é aplicável as assinaturas que visam suportar a candidatura do candidato da Frelimo.
Os “notários” andam abarrotados de apoiantes de partidos da oposição. Estranhamente o mesmo não se verifica quando se trata de Nyusi. Ou seja, a medida é só para a oposição. Para a candidatura de Filipe Nyusi as assinaturas podem ser reconhecidas na ausência dos titulares, numa clara situação de a ministra estar a usar o Estado para fazer política partidária.

NYUSI : SUCESSOR VIRTUAL DO PRESIDENTE GUEBUZA? (2)

KHOMALA ! por: Vasco Fenita

Sempre que o ensejo se propicia, o candidato da Frelimo à sucessão do Presidente Armando Guebuza, descreve as suas origens telúricas e traduz o significado do seu apelido, explicando que “Nyusi”, em ximakonde, sua língua materna, é sinónimo de abelha. E, então, sublinha que ele representa essa abelha que vai produzir o mel de que todos irão gostar.

Filipe Nyusi empreendeu, em data recente, uma longa peregrinação que o conduziu, sucessivamente, à Nwadjahane, Chilembene e Malehice, locais onde nasceram, respectivamente, os Presidentes Eduardo Mondlane, Samora Machel e Joaquim Chissano, a fim de se imbuir dos respectivos ideais e prestar-lhes um tributo individual, através dos respectivos familiares. A próxima escala do género incidirá sobre a província de Nampula, concretamente o distrito de Murrupula, torrão natal do Presidente Guebuza.

Em todas as regiões percorridas, o candidato presidencial da Frelimo tem reunido com membros do partido a vários níveis e com personalidades influentes, reafirmando a aspiração que acalenta, caso venha a ser eleito, de contribuir afincadamente para a consolidação da coesão dos militantes e da unidade de todo o povo moçambicano.

Gerais 2014: Daviz Simango em pré-campanha na província de Nampula

Na qualidade de candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) às eleições gerais de 15 de Outubro deste ano, Daviz Simango, iniciou esta segunda-feira (19) a sua pré-campanha eleitoral na província de Nampula, onde deve, dentre outros aspectos, colher experiência dos quadros que estiveram por detrás da vitória do seu partido nas eleições autárquicas de 2013.

Falando num comício, Daviz Simango disse aos presentes que era chegado o momento de mudar o sistema de governação no país e que há necessidade de os moçambicanos viverem condignamente. “Não podemos continuar a ser governados por pessoas que necessitam de um aperto ao gatilho para dirigir os moçambicanos. Atingir o poder não é preciso matar pessoas e muito menos comprar armas”, acrescentou.

Segundo Simango, há, no país, toda necessidade de a população ter emprego e salário condignos. Simango deu como exemplo as classes dos enfermeiros e dos médicos, que, na sua opinião, não devem continuar “a sobreviver” da venda de medicamentos e da prestação de serviços em clínicas privadas.

Para Simango, não deve haver espaço, no país, para as pessoas trabalharem sem pensar no seu futuro. “Não há espaço para pessoas que trabalham sem pensar no amanhã. Não queremos ladrões, corruptos, etc”, resumiu.

@VERDADE – 19.05.2014

"Traços de Momentos e Viagens" de Anabela Simões Ferreira

Traços de Momentos e Viagens é um livro de crónicas ao longo do qual Anabela Simões Ferreira nos leva em momentos mágicos a partilhar as suas experiências, as suas vivências, as suas aventuras. Com o seu estilo muito particular, quer queiramos quer não sentimos que estamos a caminhar ao seu lado e com ela a viver os momentos, as viagens.

Mesmo com toda a envolvência, mesmo com a forma fantástica como nos sequestra nas suas viagens não perde o sentido crítico, não perde o contacto com a realidade e com o estranho caminho que a sociedade percorre.

Anabela Simões Ferreira é uma cidadã do mundo, nasceu em Bissau, cresceu em Portugal é, como a própria se define “Mãe, avó e filha sem fronteiras” a sua única fronteira, nas palavras de Mia Couto é “a fronteira que separa o mundo dos vivos do mundo dos mortos”.

Vamos chamar os bois pelo nome… “Traços de momentos e viagens” é um livro a não perder e para mim um grato privilégio recomendar a sua leitura!

Jacinto Furtado

In http://www.noticiasonline.eu/vamos-chamar-os-bois-pelo-nome-tracos-de-momentos-e-viagens/

Para adquirir

Livro - http://www.artelogy.com/store/anabela-simoes-ferreira-tracos-de-momentos-e-viagens

Ebook -  http://www.artelogy.com/store/tracos-de-momentos-e-viagens-de-anabela-simoes-ferreira

Índia elege direita na esperança de reanimar economia

A Índia, maior democracia do mundo, pendeu para a direita, decisivamente. O que estava previsto para ser uma onda açafrão - a cor do partido Bharatiya Janata (BJP), liderado por Narendra Modi - acabou por ser um verdadeiro tsunami. A redução do crescimento económico nos últimos anos levou a uma vitória esmagadora do partido nacionalista hindu sobre o actual governo, comandando pelo Partido do Congresso, de centro-esquerda.

O Partido do Congresso teve papel fundamental na independência da Índia em 1947 e governou o país na maior parte do tempo, desde então. Apesar da ampla vitória, porém, será difícil para Modi, o próximo primeiro-ministro, atender às grandes expectativas que gerou na população. Seus maiores desafios serão reanimar a economia, controlar a inflação de alimentos e criar empregos para os jovens do país. Modi também terá que convencer a maior comunidade minoritária da Índia, os muçulmanos, que o partido que lidera não vai promover uma ideologia política e social abertamente hinduísta.

Documentos de juiz assassinado na cidade Maputo encontrados na Matola

Foram encontrados, na sexta-feira, documentos pessoais do juiz Dinis Silica, assassinado na semana passada em Maputo, capital de Moçambique. Os documentos foram encontrados num terreno baldio no bairro da Machava Socimol, na Matola.

Segundo o jornal moçambicano Notícias, um popular terá encontrado a carta de condução, cartão do Número Único de Identificação Tributária e três cartões multibanco da vítima, tendo entregue os documentos à polícia.

Recorde-se que Dinis Silica foi assassinado a tiro quando seguia na sua viatura, em Maputo. Dentro do carro, a polícia encontrou 68 mil dólares americanos e 1,5 milhões de meticais. O referido juiz investigava a recente onda de raptos na capital.

JORNAL ESQUENTO – 19.05.2014

ENCERRADA MINA DE OURO DE NAMAJUBA

A ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, ordenou último sábado, o encerramento imediato da extracção ilegal e de forma artesanal da mina de ouro a céu aberto, na localidade de Namajuba, distrito de Memba, província de Nampula, por considerar que não existem condições técnicas e administrativas para a sua exploração, situação que originou o seu recente desabamento e consequente morte de dez pessoas resgatadas sem vida.

A governante, que visitou na manhã do passado sábado o local da tragédia, onde os garimpeiros afirmam que no momento do desmoronamento dos solos estavam dentro da mina cerca de 40 pessoas, das quais 15 foram resgatadas com vida, disse que espera que esta medida tomada pelo governo em encerrar a mina de ouro venha a ser acatada pelos garimpeiros ilegais que, mesmo assim, insistiam em continuar aquela actividade.

Candidato da Renamo será conhecido em Junho próximo

O Conselho Nacional da Renamo, o maior partido da oposição, vai-se reunir no próximo mês de Junho para, dentre outros assuntos, legitimar a candidatura do líder deste partido, Afonso Dhlakama, às eleições presidenciais, a terem lugar no dia 15 de Outubro.

Segundo o secretário-geral geral e coordenador do gabinete eleitoral da Renamo, Manuel Bissopo, que falava momentos depois de proceder à inscrição do partido junto à Comissão Nacional de Eleições, na última quarta-feira (14), “o candidato será conhecido no prazo de 20 dias, não havendo espaço para uma possível especulação”.

Embora Bissopo queira dar a entender que ainda não foi identificado o candidato, sabe-se que Afonso Dhlakama, líder do partido, em parte incerta desde Outubro último e que só “reapareceu” no dia 8 de Maio para se recensear, é aposta desta formação política para as eleições presidenciais.

Aliás, Bissopo já o tinha dito no ano passado, durante uma visita à província de Nampula, que Dhlakama era o candidato natural da Renamo, o que foi repetido por Ivone Soares, deputada e presidente da Liga da Juventude deste partido.

@VERDADE – 19.05.2014

Benvinda Levi acusa os juízes de aproveitamento da morte de Silica

Braço-de-ferro entre Governo e magistrados
“A questão da morte do juiz é uma questão, mas há outras questões que estão a ser levantadas como consequência ou como aproveitamento desta situação”– ministra da Justiça, Benvinda Levi
Está instalado o braço-de-ferro entre o Governo e os magistrados. A ministra da Justiça, Benvinda Levi, acusa os juízes de estarem a aproveitar-se da morte do juiz Dinis Silica para levantarem problemas antigos. Depois da morte do juiz, os seus pares emitiram um contundente comunicado no qual acusavam o Governo de não estar a tomar medidas enérgicas contra o crime organizado e a colocar os juízes numa situação de vulnerabilidade. Na quinta-feira passada, os juízes entraram mesmo em greve, encerrando os tribunais.
Alguns magistrados passaram o dia reunidos numa estância hoteleira na capital para reflectirem sobre os problemas da classe, entre os quais um conjunto de regalias que o Governo não está a conceder aos juízes, com particular destaque para a segurança e o subsídio de risco. Alguma imprensa falou mesmo duma greve silenciosa.

Entre “marchas e clarins” os tubarões aviam-se com contratos

Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Fim do regime suscita apetites, golpes de rins e ofensivas
Não é que a sociedade civil moçambicana nada esteja a fazer para honrar e dignificar o seu nome e postura. Não é que a oposição política não esteja funcionando e trazendo a público as suas preocupações e projectos. Não é que o país não esteja andando ou progredindo em determinados sectores. Não é que tudo o que o poder do dia esteja fazendo seja completamente mal feito.
Mas não se pode dizer que o país está nos carris e que tudo esteja “nos conformes”...
Há uma certa paralisia na esfera política dado o contínuo impasse no Centro de Conferências “Joaquim Chissano”. Há suspeitas fundamentadas de que as manobras dilatórias protagonizadas pelos interlocutores naquele fórum tenham como objectivo final o adiamento dos pleitos eleitorais, e desta forma prolongar a permanência no poder da actual equipa.
Parece que estamos suspensos numa ponte frágil, prontos para uma queda fatal.

Nyusi visita casa de Guebuza

O MEMBRO do Comité Central e candidato da Frelimo às eleições presidenciais de Outubro próximo, Filipe Nyusi escala hoje o bairro de Ka Hllamakulo, concretamente a residência onde cresceu o actual Chefe de Estado.

Esta deslocação enquadra-se na visita de trabalho que Filipe Nyusi está a efectuar à Cidade de Maputo, com o objectivo de contactar as bases do seu partido, e não só, a fim de auscultar os militantes sobre preocupações que os afligem e as perspectivas que têm para o próximo mandato presidencial e legislativo.

Ainda hoje, Filipe Nyusi vai deslocar-se à casa da mãe do Presidente da República, vovó Marta, nas Mahotas, onde pretende receber aconselhamento sobre o que fazer quando chegar á direcção dos destinos do país.

Murrotone ficou “terra sem ninguém”

Após os confrontos entre Renamo e FDS

Murrotone dista cerca de 250km da capital provincial da Zambézia, Quelimane, localisa-ze no Posto Administrativo de Mugeba, distrito de Mocuba. Foi neste povoado, que na última quinta-feira, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e homens da Renamo, trocaram tiros tendo resultado em um morto e um ferido, todos do lado das FDS.

No terreno, ninguém sabe dizer ao certo o que terá acontecido, mas há um dado muito importante deixado por um agente das FDS que foram estas forças os promotores da escalada armada.

Leia em

Download Murrotone ficou “terra sem ninguém” DIARIO DA ZAMBEZIA 1708

Marketing de Serviços, por Maria do Rosário Almeida

Um livro em Português que o ajudará no estudo do Marketing direcionado para uma das áreas de negócio mais determinantes, os Serviços.

 

Exploração desenfreada de madeira assola o norte de Moçambique

Em carta submetida ao governo de Nampula, através da Direcção Provincial da Agricultura, um grupo de escultores alega haver exploração desenfreada de madeira preciosa naquela parcela do país, em Cabo Delgado e no Niassa, mormente do pau-ferro e rosa, e alerta que o impacto nefasto da referida prática pode ser a extinção daquelas e outras espécies.

Os escultores acusam certos cidadãos estrangeiros, sobretudo de nacionalidade chinesa, de exploração ilegal daquelas espécies florestais. Os denunciantes sustentam que na maior parte dos casos, o pau-ferro é exportado em troncos sem a observância das normas estabelecidas pelo Estado moçambicano.

Em contacto com o @Verdade, na sexta-feira (16), o director provincial da Agricultura em Nampula, Pedro Dzucule, negou quaisquer indícios de extinção das variedades de madeira na região. Dzucule classifica o comportamento dos escultores de “manobra política” com o objectivo de denegrir a imagem do governo e dos seus parceiros de cooperação.

Membros do policiamento comunitário protagonizam desmandos em Nampula

Está instalado um clima de tensão caraterizado pelo medo e pela insegurança no bairro de Natikiri, no posto administrativo com o mesmo nome, na cidade de Nampula, em resultado de os membros do policiamento comunitário agredirem e assaltarem residências nos períodos diurno e nocturno, segundo a população. A situação atingiu níveis insuportáveis na medida em que os malfeitores ignoram a autoridade da Polícia e ameaçam até os líderes comunitários de mortes.

Na sexta-feira (16), o comandante provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, Alfredo Mussa, manteve um encontro com a comunidade de Natikiri para discutir o problema e encontrar-se possíveis soluções.

Arnaldo Muriane disse, na altura, que quando um cidadão é interpelado na via pública sem documentos de identificação coagido a desembolsar dinheiro. Os cidadãos que não dispõem de fundos são submetidos a pancadarias, facto que inquieta a população. Lino Mawalo acrescentou que quando um morador denuncia um caso de roubo é exigido “refresco” como condição para a detenção do suposto criminoso.

FILIPE NYUSI DESTACA IMPORTÂNCIA DA IGREJA NO REFORÇO DA UNIDADE NACIONAL

O candidato da Frelimo, partido no poder em Moçambique, as eleições gerais de 15 de Outubro, Filipe Nyusi, destacou hoje a importância da Igreja Católica no reforço da unidade nacional.
Nyusi, que falava momentos após o encerramento da cerimónia alusiva a peregrinação ao Santuário de Fátima, no município da Namaacha, na fronteira com o reino da Swazilândia, Sul de Moçambique, disse que os crentes constituem um principal instrumento de manutenção da paz, fomento do diálogo e harmonia social.
A alta participação neste evento é sinal de que as pessoas acreditam no amor e na paz, disse o candidato da Frelimo a presidência da República.
Segundo Nyusi, aquele acto religioso foi um momento de grande reflexão e nós, moçambicanos, somos convidados a nos encontrarmos em prol do desenvolvimento do país.
Para a Igreja Católica, a peregrinação decorreu dentro do previsto.

PRIMEIRA - DAMA INCENTIVA IURD A INCUTIR ESPÍRITO DE PAZ EM CRIANÇAS

A Primeira - Dama da República de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, incentivou hoje, em Maputo, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) a incutir na população, especialmente em crianças, a paz como um princípio para o desenvolvimento do país.
Maria da Luz Guebuza falava durante a homenagem a si prestada pela IURD em reconhecimento das acções de beneficência que ela tem vindo a desenvolver, caso do apoio à pessoas carenciadas, apadrinhamento de casamentos colectivos, promoção de debates visando despertar a consciência do perigo do cancro do colo do útero, mama e próstata.
Cada um de nós deve se esforçar para manter a paz no país que não depende apenas das forças de defesa e segurança, mas sim de cada um de todos nós , disse a esposa do presidente moçambicano.
Ela apelou a IURD para continuar a confortar todos aqueles que necessitam de ajuda por forma a se garantir o futuro da nação moçambicana.

Etnia e raça no desporto beirense da época colonial. O caso dos “sinomoçambicanos”

No início da segunda metade do século XX o desporto passou a ter uma dimensão considerável em Moçambique. A influência dos territórios vizinhos sob domínio britânico, os contactos internacionais que tanto a Beira como Lourenço Marques desfrutavam, e a maior facilidade com que se passou a acompanhar o desporto na metrópole colonial promoveram consideravelmente a prática desportiva entre os jovens da população dita civilizada, na qual se integravam os chineses. Desenvolveu-se deste
modo um verdadeiro movimento associativo da cultura desportiva. Começarei por mostrar neste artigo a história da prática desportiva e a evolução das instituições do desporto na sociedade colonial da cidade da foz do rio Pungué, mostrando em seguida o envolvimento da comunidade chinesa no desporto federado e amador.
Leia em Download Etnia e raça no desporto beirense CEA, 6, 2013

Encontro com Roberto Chichorro

Da Revista TEMPO um apontamento de Eduardo Medeiros.

Leia aqui

Download Encontro com Roberto Chichorro

Chonguito(1936-2006) - Recordando

Um apontamento de Eduardo Medeiros.

Chonguito, 1936-2006
Faleceu recentemente em Massamá, localidade da Grande Lisboa, o nosso querido e muito estimado amigo Chin Hung Chong, mais conhecido entre os beirenses por Chonguito. Durante a vida deste generoso moçambicano pouco foi dito e feito em sua honra. Também era do seu temperamento passar despercebido. Que fique esta notícia saudosa à sua memória. Chin Hung Chong nasceu na Beira a 9 de Dezembro de 1936. Era filho de Chin Cow Fow, carpinteiro, e de Lee Dek Lin. O terceiro de sete irmãos.
Morou a maior parte do seu tempo beirense no Bairro Chaimite. Seu pai tinha emigrado do sul da China para a cidade da foz do rio Pungwè onde estava um tio, chamado Chin Ming Yat, também carpinteiro, depois construtor civil, pessoa muito conhecida e estimada na comunidade. Este
tio, o sobrinho, e mais tarde Chonguito, foram membros da Irmandade do Chee Kung Tong. Irmandade que geria o Clube Chinês e que foi muito importante na estruturação da comunidade chinesa até ao fim da segunda Guerra Mundial.

Leia aqui Download Chonguito_Beira

"Calamidade", o donativo que é negócio de luxo em Moçambique e no Zimbabué

"Calamidade", nome dado a donativos de roupa usada, tornou-se um negócio de luxo que alimenta os mercados de Moçambique e Zimbabué, neste último através de contrabando.

Centenas de lojas para venda de fardos de roupa usada, que nos anos 1980 e 1990 era oferecida às vítimas moçambicanas da guerra ou seca por organizações humanitárias, foram abertas em Chimoio, a capital de Manica, centro de Moçambique.

LUSA – 18.05.25014

Conheça melhor em

http://www.mozmaniacos.com/2012/09/xicalamidade.html#

Chefe do Estado Moçambicano: Não a guerra, Presidente Guebuza queremos a Paz!(Petição)

Nós munícipes da Cidade de Quelimane, Cidadãos residentes na Província da Zambézia, nós Moçambicanos no geral, condenamos veemente o clima de instabilidade no País, tomamos conhecimento dos confrontos mais recentes havidos em Murotone, na zona de Nampevo, Distrito de Mocuba, Provincia da Zambezia, entre grupos armados das Forcas de Defesa de Moçambique (FADM) e da RENAMO; estes vem fazer parte de uma intensa lista dos muitos que vem acontecendo desde o ano passado e que ceifaram dezenas de vidas humanas, este confronto de Murotone acontece numa altura em que as delegações do Governo e da Renamo buscam consensos para a normalização do Pais com vista aos pleitos que se avizinham, em que todos os moçambicanos nos pontos mais recônditos do país tem direito de votar nos seus legítimos representantes. Exigimos ao senhor Presidente para que tome uma postura de chefe de estado para repor a nossa dignidade como Moçambicanos, a guerra não é e não deve ser recurso para atingir seja lá o que for.
http://www.avaaz.org/po/petition/Presidente_Guebuza_Nao_a_guerra_Presidente_Guebuza_queremos_a_Paz/?tlLsAhb

Enviado pela Avaaz em nome da petição de Zito

O FIM DA “TROIKA”?

Tentemos juntar o que poucos disseram, se é que alguns (enfim, não posso garantir a 100%).

Singela e resumidamente:

Há mais de três anos, um governo do PS em estado de negação e mentiroso compulsivo, entrou em perda e, finalmente – com um empurrão da banca e um rebate de consciência do então Ministro das Finanças 1 - pediu um resgate financeiro.

“Resgate” é apenas um eufemismo dos tempos, que significa pedir ajuda financeira para evitar uma bancarrota em toda a sua crua dimensão.

Dos desatinos que levaram a isto não vamos hoje falar, pois são demasiado conhecidos embora, sobre eles, ninguém até hoje tenha assumido responsabilidades, tão pouco pedido desculpa, sequer ter afivelado um ar compungido.

Forçado pelas conjunturas escolhidas do anterior – diz-me com quem andas dir-te-ei quem és – em vez de irmos pedir dinheiro ao Japão, ao Irão, à China ou ao Sultão do Brunei, ficámos pelos vizinhos europeus consubstanciados no BCE (euro “oblige”); a Comissão Europeia (que não é a mesma coisa, mas quase), e o FMI onde manda o dólar, isto é, quem controla os EUA – o que pouco tem a ver com o Governo americano…

Leia aqui Download O FIM DA Troika

REPORTER TVI - "MANING PORTUGAL" (video)

Reportagem de portugueses em Moçambique.

Veja aqui:

http://www.tvi.iol.pt/programa/reporter-tvi/3008/videos/128753/video/14137853/1

Filipe Nyusi, o Futuro Presidente

Quando o presidente Armando Guebuza apresenta Filipe Nyusi como aglutinador de todas as gerações da Frelimo, pressupõe-se que Nyusi  seja o fio condutor e continuador  das políticas, correspondentes à aspiração da maioria dos moçambicanos. Um percurso que remonta desde a luta de libertaçao à independência, à democracia, à fase actual da luta contra a pobreza.

O partido Frelimo é um partido vocacionado à governação, e o pólo central de difusão de patriotismo, fruto e promotor da democracia, tendo articulado etapas vividas por gerações, alguns com a entrega inusitada do seus militantes, exprimindo-se com devoção patriótica, contribuindo de forma indelével à causa nacional. Filipe Nyussi é um deles, num caudal volumoso de exemplos que de Rovuma a Maputo enriquecem o historial do nosso partido.

Gerais 2014: Filipe Nyusi vaiado com estrondo em mais um acto de campanha eleitoral

O candidato do partido Frelimo à Presidência da República, Filipe Jacinto Nyusi, foi copiosamente humilhado, na noite de última sexta-feira (16), durante o concerto de Jimmy Dludlu e amigos havido na cidade de Maputo. O público contestou o anúncio da presença daquela individualidade na Praça da Independência.

Foi mais um acto de campanha eleitoral de Filipe Nyusi, a quem a crítica política, de forma consensual, julga que ele vive num profundo desespero para lançar a sua (inexistente) imagem. Contudo, na noite desta sexta-feira (16), deu-se mal, diga-se, muito mal.

No arranque do concerto do guitarrista moçambicano Jimmy Dludlu e os seus amigos, que teve lugar na Praça da Independência, o mestre-de-cerimónias, o apresentador de televisão Celso Domingos, depois de saudar o público presente disse, de forma programada, que “temos a indicação de que está, entre nós, o candidato do partido Frelimo à Presidência da República, Filipe Jacinto Nyusi…”.

MOÇAMBIQUE-PARA A MÃE SE LEMBRAR COMO FOI, de Manuela Gonzaga

A editar em breve. (Click na imagem para ampliar)

PRÉMIO LITERÁRIO GLÓRIA DE SANT'ANA - 2014

(Click na imagem para ampliar)