¤ Governo enterra militares em valas comuns
Uma companhia das FADM que se fazia transportar em 3 viaturas, sofreu um ataque hoje, 28/06/14, em Mussicadzi-1, casa banana. O grupo dos militares usou a via de gravata para evitar emboscadas na temível via Mucodza. O ataque, que vitimou 16 militares e um número indeterminado de feridos, ocorreu quando os militares tentaram "caçar" uma patrulha de perdizes que se encontrava ao longo da via e foram surpreendidos por fogo da retaguarda e não houve um assalto devido a pronta reação do blindado mas os militares fugiram em debandada e muitos desertaram a pé usando a via de Inhaminga. A situação militar na serra da Gorongosa é estacionária, salvo alguns incidentes isolados, tudo porque a Renamo logrou destrocar e desbaratar todas as grandes operações efectuadas pelo exército governamental, sendo a ultima denominada "assalto final" que ocupou grandes parangonas na imprensa nacional e mereceu um apelo de retirada de tropas feito pelo líder da Renamo por via teleconferência. Nesta última grande operação as Fadm tiveram grandes perdas em homens e material de guerra mas não tarda que o governo organize um novo e inútil banho de sangue. Outras informações indicam que o Ministério da Defesa deliberou que os militares mortos passarão a ser enterrados em valas comuns nas matas, como aconteceu com os 28 mortos em Tambarare, que foram enterrados numa vala em Mucodza. O mesmo método esta a ser aplicado em Muxungue, onde o exército perde em média dois pelotões por semana (uns 60-70 soldados). Provavelmente o governo optou por este método para ocultar as hecatombes e evitar o embaraço que os vários cadáveres quase diários causam nas morgues dos hospitais públicos.
Unay Cambuma