Guebuza diz ainda que o dia 25 de Junho assinala o resgaste do direito à dignidade
Na mensagem à Nação, o presidente da República defende que o dia 25 de Junho resgata o direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria
Na habitual mensagem à Nação, o presidente da República, Armando Guebuza, destaca que a independência nacional devolveu “o direito de sermos donos dos nossos próprios destinos, recursos e do lugar que merecemos no concerto das nações”.
Guebuza diz ainda que o dia 25 de Junho assinala o resgaste do direito à dignidade, à cidadania e a uma pátria. Num discurso que ressalva o processo de libertação nacional, o Chefe de Estado lembra a visão, a entrega e a determinação de homens e mulheres “de honra, valor e fibra que, a 25 de Junho de 1962, sonharam com um Moçambique livre e independente”.
“Nesta data celebramos o empenho do moçambicano para manter bem alto o nosso estandarte de auto-estima. Exaltamos igualmente o sentido de servir e de fé no fim vitorioso da luta que hoje travamos contra a pobreza e pelo nosso bem-estar”, afirma.
Nos 39 anos de independência, no entender de Guebuza, o país consolidou a unidade nacional e os fundamentos de uma paz assente no diálogo. A consolidação do Estado de Direito Democrático, a construção de mais infra-estruturas sociais e económicas e a redução da vulnerabilidade às calamidades naturais são outros sucessos apontados pelo presidente da República.
“Quando o moçambicano compara o antes e o depois da independência, conclui que valeu a pena lutarmos e persistirmos na luta pela nossa independência nacional. Que vale a pena lutar e persistir na luta contra a pobreza e pelo nosso bem-estar porque vamos vencer este flagelo, como vencemos, no passado, a dominação estrangeira”, vinca ainda.
Numa altura em que o país atravessa a pior ameaça de guerra desde o Acordo Geral de Paz, o presidente da República defende que a unidade e o desenvolvimento são constantemente fortalecidos pelo diálogo entre os moçambicanos.
O PAÍS – 25.06.2014
NOTA:
Onde é que Guebuza vê consolidada a ”unidade nacional”?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE