VETERANOS da luta armada de libertação nacional e outros convidados participam hoje, na localidade de Namatil, no distrito de Mueda, em Cabo Delgado, nos festejos que assinalam a passagem de 40 anos do assalto pelos combatentes da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) da estratégica base Nambilyao, do então Exército colonial português, sem disparar uma única bala, capturando perto de 200 soldados e considerável material de guerra a 1 de Agosto de 1974.
O evento é organizado pela Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) em Cabo Delgado. De acordo com Atanásio Machude, secretário daquela agremiação, as cerimónias serão dirigidas pelo governador de Cabo Delgado, Abdul Razak Noormahomed.
Para além de membros do Governo Provincial e outros dirigentes da arena política e não só, que irão participar do evento, destaque vai para generais na reserva, das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que dirigiram o referido assalto em 1974 e que culminou com a rendição incondicional de toda a tropa portuguesa que se encontrava ali estacionada, concretamente Atanásio Mtumuke, Alberto Chipande, entre outros intervenientes.
“Foi a ACLLN que organizou o evento, por ser uma agremiação que congrega os homens e mulheres que protagonizaram a acção libertadora que culminou com a independência nacional, mas, como se sabe, as datas históricas deste país estão ligadas à nossa independência e a passagem dos 40 anos do assalto a Nambilyao será assinalada em cerimónia de Estado que será orientada pelo governador de Cabo Delgado”, afirmou Machude.
O dirigente da ACLLN em Cabo Delgado afirmou ainda que diversas actividades de índole cultural e desportivo, com destaque para a dança mapiko e outras, vão corporizar as comemorações da efeméride. Machude fez saber ainda que para a efectivação do evento o Governo Provincial disponibilizou transporte e toda logística para que nada falhe, afinal vão a Namatil “pessoas provenientes de diversas partes da província e do país”.
O assalto a Nambilyao, ou simplesmente “Posto Omar”, constituiu o maior golpe de sempre sofrido pela tropa colonial, acção determinante para a libertação do país, depois dos guerrilheiros da Frelimo terem resistido à grande ofensiva militar desencadeada pelo regime colonial português a partir de Maio de 1970, a famosa “Operação Nó Górdio”, dirigida pelo general Kaúlza de Arriaga, que prometera liquidar a Frente em apenas uma semana.
JONAS WAZIR
NOTÍCIAS – 01.08.2014
NOTA:
Veja aqui a verdadeira história: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/omar_01081974/
Até quando a FRELIMO continuará a contar mentiras sobre a Guerra de Libertação?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE