Organizações da sociedade civil associaram hoje em Maputo a ocupação de pelo menos 6.000 hectares de terra em Moçambique para produção de soja ao ProSavana, programa agrícola tripartido dos governos moçambicano, brasileiro e japonês.
"Somando as empresas que estão a produzir soja, estamos a falar de uma área de 6.000 hectares [ocupados], e isto só na província de Nampula [norte de Moçambique], afirmou Vicente Adriano, da União Nacional de Camponeses (UNAC).
A denúncia do responsável foi feita hoje durante uma conferência de imprensa em Maputo, que reuniu representantes de várias organizações da sociedade civil de Moçambique, do Brasil e do Japão, que se opõem à implementação do programa agrícola, lançado em 2011 pelos governos dos três países.
LUSA – 23.07.2014