As comissões especializadas da Assembleia República não conseguiram, na quarta-feira, decidir se levam, ou não, a declaração de cessar-fogo e a respectiva acta à sala do plenário. Os trabalhos poderão continuar hoje. O interesse de o assunto subir ao plenário é da Renamo. A Frelimo prefere o contrário: um encontro entre Dhlakama e Guebuza para legalizar os documentos. E no meio de tantos receios, a Renamo acha que é uma armadilha.
Enquanto isso, a campanha eleitoral começa já no domingo, não se sabendo da situação do presidente da Renamo, Afonso Dhlkama, que condiciona a sua saída da “parte incerta” à existência de uma lei de cessar-fogo. Dhlakama já havia alertado que ele não é “criança, para sair das matas sem declaração legal do cessar-fogo”. Informações postas a circular ontem, entretanto não confirmadas por qualquer fonte oficial da Renamo, davam conta de que Dhakama poderá sair no sábado, dia em que irá visitar a sua família em Chibabava, na província de Sofala.
CANALMOZ – 29.08.2014