Nós os moçambicanos estamos com o partido Frelimo, porque somos o povo, e a Frelimo reflecte os anseios mais profundos dos moçambicanos, vencedores da guerra contra a dominação colonial, dos que se revêm no progresso, e dos que qurem vencer a pobreza.
O partido Frelimo é um partido vocacionado ao poder e o Executivo é vocacionado para o exercício do poder constitucional .
Caso algum dia o partido Frelimo perdesse eleições, o que está fora de questão, Moçambique regrederia em todos os aspectos; hospitais, escolas, e a justiça passariam a servir interesses estrangeiros, assim como o crédito bancário para habitação e negócios.Hospitais públicos iriam desaparecer, e os doentes pobres ficariam a chuchar no dedo.Empresários nacionais perderiam a competitividade no mercado nacional, ficando tudo entregue ás empresas estrangeiras.Socialmente voltariamos a viver o apartheid social com os chamados pretos, e outras minorias vetado o acesso ás praias,cinemas, e de frequentar locais públicos reservados a brancos.Os direitos humanos dos militantes do partido Frelimo seriam violados, estes presos, e perseguidos por ordem dos estrangeiros, que nunca perdoaram o facto de o partido Frelimo ter assumido o papel dirigente da sociedade.
Enquanto o partido Frelimo de partido revolucionário transitou em tão pouco tempo em partido social- democrático moderno, e membro da larga família de partidos socialistas democráticos, e social democratas, como o partido Socialista português, Partido Socialista Francês, Partido Socialista Espanhol, Partido Social democrata da Suécia, MPLA, ANC, SWAPO, os outros como a Renamo estagnaram, e o MDM anda colado a interesses ultracolonialistas (retornados). O partido Frelimo consegue aglutinar sectores da esquerda, ao centro esquerda até ao centro político, conservando as suas bases, onde se situa o seu maior eleitorado tradicional, incluindo patriotas, e camponeses nas zonas rurais.esta particularidade pemitiu aos moçambicanos descortinar atempadamente a intenção de uma certa mídia a jogar a favor da oposição política, de arruinar a governação, diluir o eleitorado do partido Frelimo, com vista às eleições de Outubo 2014. A erosão desejada dos adversários políticos e inimigos do partido Frelimo não se verificou, pelo contrário a popularidade de Guebuza depois do Congreso subiu, e após a nomeação de Nyusi a tendência consolidou, a ponto de hoje estar acima dos números que o reelegeram Guebuza.Este dados vêm funcionando como uma alavanca para a eleição de Filipe Nyusi à presidência da República.
E lamentável constatar a prevalência de uma mentalidade formulada de idéias e valores ultracolonialistas da parte de um segmento social políticamente ultrapassados, formado por retornados de Moçambique em Lisboa, que considera natural a mutação política de nomes sonantes na política portuguesa, como Durão Barroso, Pacheco Pereira, e outros que transitaram da esquerda radical para o centro, e centro esquerda da política, por serem brancos; mas o mesmo não se dá, por exemplo em relação a Mário Soares a que chamam comunista, porque dirigiu da parte portuguesa a transferência de poder das ex-colónias aos legitimos representantes.Para esse grupo de saudosistas do colonialismo onde militam ex-agentes da pide-dgs, tanto o partido Frelimo, e o MPLA a sua integração a social-democracia será sempre olhada com cepticismo, porque para eles os negros serão sempre comunistas.Mas esta é conversa de retornados, nós somos moçambicanos, e nada temos a ver com isso.Não somos fanáticos do partido Frelimo como alguém me apelidou.Temos as nossas convições politicas, e não vivemos de convições equivocadas.
O partido Frelimo libertou a terra e as mentalidades, tendo sido promotor da sociedade multicultural, politicamente inclusiva e democrática, ondea paixão pela verdade não produz a intolerância.A economia de mercado é também uma conquista do partido Frelimo.A democracia moçambicana foi uma preciosa conquista sendo que esta deve ser reforçada, de forma a evitar intervenções indesejáveis, que possam contrariar o espírito, que serviu de base à formulação e espírito da constituição.Conforme o pronunciamento de representante da ONU em Moçambique, sra. Jennifer Topping `` "Temos de continuar a fortalecer a cultura da paz, apesar de termos tido um último ano difícil", defendeu, considerando que "assim se reforça que as eleições não são um momento de conflito, mas um processo natural de transição política".
A luta Continua!
Inácio Natividade
JORNAL DOMINGO – 31.08.2014