Cidade de Maputo
O comando-geral da Polícia da República de Moçambique informou que não possui pistas dos assassinos do “Danger Man” nem dos raptores que na passada semana sequestram dois indivíduos em momentos separados.
“Danger Man” foi assassinado a tiro na noite da passada sexta-feira no Bairro Polana-Caniço, na cidade de Maputo.
Segundo Pedro Cossa, porta-voz da Polícia, o primeiro caso de sequestro ocorreu a 22 de Outubro, quando uma cidadã identificada pelo único nome de Janete, de 35 anos, e residente no Bairro das Mahotas, foi sequestrada por três indivíduos munidos de uma arma AKM, que se deslocavam numa viatura de marca Toyota.
O segundo caso aconteceu um dia depois, no Bairro da Maxaquene. Quatro indivíduos que se deslocavam em duas viaturas, uma de marca Honda Civic e outra de marca Toyota Land Crusier, também munidos de uma AKM, sequestram um indivíduo de 38 anos.
Cossa garantiu, na terça-feira, que, mesmo sem pistas, os autores destes actos serão identificados e chamados à responsabilidade.
Informação sobre os raptores
O porta-voz da Polícia admitiu que os autores da nova onda de raptos que está a assolar as cidades de Maputo e Matola serão localizados e levados à barra do tribunal.
“Aos autores dos raptos acontecerá o mesmo que aconteceu aos outros, e acabarão na barra do tribunal”, disse.
Cossa declarou que as autoridades policiais estão a trabalhar para o esclarecimento da nova onda de raptos, reafirmando que os autores dos crimes serão localizados.
Quebra de interregno
Depois de um período de acalmia, em que não foram registados casos de sequestros, a cidade de Maputo voltou a registar uma onda de raptos.
Sabe-se que, na passada sexta-feira, foi libertado um empresário português que tinha sido raptado na Baixa de Maputo a 12 de Outubro. (Cláudio Saúte)
CANALMOZ – 30.10.2014
NOTA:
Que é feito do telemóvel do Dangerman no qual atendeu a chamada que o levou à morte?
É só um palpite.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE