O porta-voz do comando-geral da Polícia, Pedro Cossa diz que o sequestro do empresário Momade Bashir Sulemane é produto de organizações criminosas que operam no país. Cossa diz não haver qualquer relação entre o sequestro de Bashir e a notícia veiculada por órgãos de informação estrangeiros sobre as prisões efectuadas recentemente no Quénia, numa operação em que foram presas quatro pessoas por alegado envolvimento no tráfico de droga. “Estamos perante um crime organizado. Neste momento estamos a trabalhar e estamos num bom caminho com vista a esclarecermos este caso com rapidez”, disse.
Questionado sobre as informações que associam o desaparecimento do empresário ao desmantelamento, no Quénia, de um grupo envolvido no tráfico de droga, uma operação em que está envolvida a agência de combate à droga dos Estados Unidos, a Drug Enforcement Agency (DEA), Cossa disse que não tinha informação e nem vai contactar as autoridades policiais quenianas, uma vez que a Procuradoria-Geral da República já se pronunciou na devida altura, quando os americanos apontaram o empresário com “barão da droga”.
“Não vamos relacionar os factos. A Polícia está a trabalhar no caso de sequestro. Não há relação entre a acusação feita na altura e o rapto”, disse Cossa. (Cláudio Saúte)
CANALMOZ – 19.11.2014