A Renamo negou, ontem, ter recebido qualquer subsídio como forma de pagamento pela sua participação nas sessões de diálogo político em curso desde o dia 2 de Maio de 2013.
Em reacção às afirmações de José Pacheco, chefe da delegação do governo no diálogo, disse que a ala política que participa nas negociações com o executivo nunca viram nem receberam nenhum valor e desafiaram o governo a apresentar provas dos pagamentos.
“Nós a Renamo, na sessão de hoje, exigimos ao governo para nos dar um documento escrito, onde consta que do dia 12 de Maio de 2013, quando nós iniciámos o diálogo, até 14 de Novembro de 2014 (data em que foram feitas as primeiras revelações de Pacheco), qual é o montante que o governo teria pago, em especial para Saimone Macuiane, Jeremias Pondeca, Eduardo Namburete, Meque Brás e Abdul Magide”, disse Saimone Macuiane, chefe da delegação da Renamo, realçando que “Nós aguardamos que esse documento apareça, para, de uma vez para sempre, o povo moçambicano saber quanto é que nós recebemos, porque nós a Renamo, pelo menos a delegação política, distanciámo-nos desse valor. Nós nunca vimos”.
A Renamo diz que, caso as provas não sejam apresentadas, as declarações de Pacheco serão tomadas com outras interpretações.
O PAÍS – 18.11.2014