EDITORIAL
Moçambique vive hoje momentos de grande reflexão face as suas escolhas do passado. É consensual para a maioria dos moçambicanos que o ter apoiado a ditadura militar, marxista-leninista, foi um erro crasso. Conquanto fosse no desconhecimento das reais intenções daqueles que substituiriam o colonialismo branco, por outro negro e também porque as opções de então se deram em condições bem mais adversas que as actuais. Hoje, diferentemente de 1975, ano da euforia da independência, o sistema opressor, instalado á força das armas, assassinando, prendendo e fuzilando em praça pública, a quem fosse suspeito de ser o que chamavam “o homem velho” com ideias coloniais, ou até por ostentar alguma riqueza ou ter estudado mais que os outros, tem sido alvo de merecido e generalizado repúdio.
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