O Primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, condenou enérgica e veementemente todas as declarações que directa ou indirectamente consubstanciam a guerra e a divisão do país.
O governante, que falava hoje em Maputo, em reacção aos pronunciamentos do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em digressão pelas províncias das regiões centro e norte, onde promete formar um governo autónomo, disse que o governo diz não a quaisquer pronunciamentos de divisão do país.
Queremos que todos os moçambicanos pautem por valores de paz, unidade nacional e desenvolvimento. Os moçambicanos que tenham esses pronunciamentos devem voltar aos órgãos de direito para discutir as suas diferenças, sublinhou o Primeiro-ministro.
O governo, segundo do Rosário, continua a investir no diálogo aberto e, para o efeito, tem equipas que prosseguem com este mesmo diálogo no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCJC).
A fonte disse, por outro lado, que o governo propôs, sugeriu e recomenda a Renamo, maior partido da oposição, que ocupe os seus lugares na Assembleia da República, o parlamento, e por essa via defender as suas intenções.
Na óptica do primeiro-ministro, há várias maneiras de fazer o diálogo menos a incitação a violência e divisão do país.
LE/mz
AIM – 29.01.2015