Morto na madrugada de sábado, na cidade de Maputo
A Polícia da República de Moçambique (PRM) diz que não teve conhecimento do assassinato de Manuel Samuel Zavala, funcionário do Gabinete de Informação (GABINFO), morto por desconhecidos na madrugada do último sábado.
Manuel Zavala foi assassinado de madrugada, quase em frente à sua residência, no bairro de Magoanine “B”, tendo os promotores do acto fugido para “parte incerta”.
Para concretizar o acto bárbaro, os autores, usando instrumentos contundentes, desferiram fortes golpes no pescoço até a vítima perder a vida no local.
Formado pela Escola de Jornalismo, Manuel Zavala era quadro do Gabinete de Informação e encontrava-se a a cursar jornalismo na Escola Superior de Jornalismo. Orlando Mudumane, porta-voz da PRM na cidade de Maputo, prometeu que as autoridades procurariam informar-se sobre o sucedido e acredita que nos próximos dias haverá alguma informação sobre o ocorrido, assim como o provável esclarecimento do caso.
A falta de informação sobre este assassinato, que aconteceu na cidade de Maputo, levanta algum questionamento em relação aos dados que são fornecidos regularmente (semanalmente) pelas autoridades policiais. É que, tendo acontecido na cidade de Maputo, era “obrigatório” que as autoridades tivessem o registo do mesmo, especialmente pelo facto de ter-se tratado de um assassinato que requer explicação e esclarecimento da peritagem policial.
Poderá a falta de informação em relação a este caso indiciar que vários casos que acontecem pelo país não chegam às habituais estatísticas policiais sobre a prevenção do crime e manutenção da ordem, tranquilidade e segurança pública.
Zavala será sepultado na tarde desta terça-feira, no cemitério de Michafutene.(I. Bata)
MEDIA FAX – 27.01.2015