A CHINA impôs uma proibição de um ano sobre a importação de marfim em resposta às críticas internacionais de que a procura crescente no mercado chinês encoraja o massacre de elefantes ameaçados de extinção na próxima geração.
A medida, que entrou em vigor na quinta-feira, foi anunciada num comunicado divulgado no “site” oficial da Administração de Florestas.
O anúncio é feito antes da visita à China do príncipe William, duque de Cambridge, que tem feito campanha activa contra o contrabando ligado à caça ilegal de animais selvagens, um tema que deverá abordar durante uma conferência à sua passagem pela província chinesa de Yunnan, no sul, na quarta-feira.
A China é signatária da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, mas as vendas reguladas de marfim esculpido são legais no país.
A matéria-prima é utilizada com frequência para esculpir desde objectos de devoção budista a utensílios da vida quotidiana, como pauzinhos para comer.
Entre 800 e 900 casos de contrabando de marfim são descobertos na China anualmente, de acordo com estatísticas da alfândega citadas pelo estatal Beijing Youth Daily.
NOTÍCIAS – 28.02.2015