Sátira Política
Há gente a mais que se acha autorizada a criticar Armando Guebuza, até bem pouco tempo presidente da República de Moçambique e da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
Sem a Ponta Vermelha, Guebuza restava-se a presidência da Frente como uma espécie de tábua de salvação.
Acabaria por ficar sem ela, domingo, após uma série de indirectas para aqui e para acolá; jogo de corredores de impressionar.
A questão é: há motivos bastante que justificam o vociferar dos críticos?
Filipe Nyusi acabaria por protagonizar uma cena que muito poucos se calhar tenham percebido. Aquela de se sentir contente por Chissano e Guebuza continuarem vivos.
Depois de Guebuza ter feito referência à morte de Samora e de Mondlane, Nyusi não podia deixar de protagonizar aquela dos ex-presidentes vivos.
Há que perceber Armando Guebuza, hoje, do mesmo modo que até Janeiro apontavam-lhe elogios pelos seus feitos.
Curiosamente, as mesmas pessoas, se calhar, que agora crucificam Guebuza, andaram à cola do homem.
São cobardes os que assim actuam.
Eventualmente tratem deste modo quando Filipe Nyusi chegar ao fim de mandato.
São cobardes, diria o Armando...ingratos. sp
EXPRESSO – 31.03.2015