O grupo português sofreu no primeiro trimestre uma diminuição do ritmo das plantações de árvores em Moçambique devido às cheias, mas mesmo assim conseguiu plantar 300 hectares e acordar com as comunidades locais a localização de mais 11 mil hectares.
O grupo português Portucel, que tem em curso um projeto de plantação de eucaliptos em Moçambique para futuramente produzir pasta e papel, sofreu no primeiro trimestre deste ano uma diminuição da operação no mercado moçambicano devido às cheias que se verificaram no país e que tiveram, recorda a Portucel, "efeitos devastadores" nas atividades económicas.
"Na área de implementação do Projeto Portucel Moçambique verificou‐se o colapso de várias pontes e estradas, impossibilitando a circulação em eixos fundamentais", informou a empresa lusa no seu relatório do primeiro trimestre.
"Apesar desta enorme adversidade, a Portucel Moçambique tem procurado todo o tipo de soluções para ultrapassar as dificuldades, o que tem permitido manter as operações, ainda que a nível mais reduzido, mas com a viva expectativa de conseguir retomar o ritmo necessário para atingir os objetivos ambiciosos que se propôs", explica ainda o grupo.
Nos primeiros três meses do ano a Portucel plantou 300 hectares em Moçambique e acordou com as comunidades locais a plantação de mais 11 mil hectares.
O primeiro trimestre também ficou marcado por um acordo com o grupo IFC, do Banco Mundial, que é sócio da Portucel Moçambique com 20%, para providenciar aconselhamento sobre o plano de desenvolvimento social das comunidades na região onde o projeto da Portucel será implementado.
De janeiro a março o grupo português obteve vendas globais de 389 milhões de euros, mais 6,4% do que no mesmo período do ano passado. O lucro da Portucel no primeiro trimestre cresceu 2,3%, para 41,8 milhões de euros, informou a companhia no relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).Parte inferior do formulário
AFRICA21 – 29.04.2015