Mas esta segurança, segundo Mubarack, citado hoje pelo Diário de Moçambique, passa pela obtenção de equipamentos bélicos porque Moçambique pode ser, ao longo ou médio prazo, vítima de Africa do Sul, tendo em conta que Maputo, a capital, está próxima da terra daquele país.
Ademais, disse que o filho de Zuma (Presidente Jacob Zuma) constitui um grande perigo à nação moçambicana, se um dia se tornar líder da África Sul, porque o seu discurso carregou ódio aos estrangeiros que se encontram no seu país.
Se o filho do Presidente Zuma se pronunciou contra os estrangeiros na RAS (República da África do Sul), eu espero que isso seja um alerta. Porque este cidadão, quando amanhã aceder à presidência de África do Sul, vai-se tornar inimigo do povo moçambicano. A médio ou longo prazo, esperamos que haja um conflito entre o povo moçambicano e sul-africano, alerta Rizuane Mubarack.
Segundo ele, a República de Moçambique deve quebrar o tabu e começar a adquirir equipamentos dissuasivos porque o próximo inimigo é o Governo sul-africano. Se hoje não equiparmos a República de Moçambique, a médio ou longo prazo, podemos ter uma invasão da RAS.
Mubarack elogiou o estilo da actuação do Governo Moçambicano ao movimentar equipas para RAS. Por outro lado, segundo ainda o jornal, disse constantemente estou preocupado com o que vai acontecer amanhã. Porque pode extravasar limites que não poderemos conseguir controlar a situação. Além disso, sublinhou que a paz dentro dos moçambicanos é também uma arma dissuasiva perante a xenofobia.
A onda de violência xenófoba na África do Sul, que teve como epicentro a cidade de Durban, obrigou milhares de moçambicanos a refugiarem-se em três centros, tendo algumas centenas preferido regressar a Moçambique. Três moçambicanos foram mortos por sul-africanos xenófobos.
FF
AIM – 21.04.2015