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Por: Noé Nhantumbo, Beira
Inspirado no tema abordado na palestra proferida pelo Economista Moçambicano residente na cidade da Beira, Félix Machado, para estudantes universitários, e muito bem retratado pelo Jornal O Autarca na sua edição de 20.05.2015, pessoalmente considero tratar-se de desafio pertinente, bem-vindo e de interesse actual.
É sabido e corresponde a verdade que existem desafios para a concretização da Integração Regional na SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
Há uma resposta insuficiente ao nível regional no que se refere ao engajamento dos governos e dos operadores económicos. Fala-se de integração mas as pessoas que lidam com o assunto diariamente precisam de adquirir uma postura diferente. Requer-se uma postura proactiva e promotora da implementação das decisões políticas dos governos membros da SADC.
Atrair, facilitar, promover negócios são exercícios que envolvem pessoas que devem estar a altura de responder com simpatia às questões que os operadores apresentam e tem no decorrer das suas actividades.
Quando o Economista Félix Machado menciona a prevalência, do lado moçambicano, de barreiras físicas e administrativas que inibem o desenvolvimento dos corredores nacionais de desenvolvimento, uma componente de extrema relevância no contexto da integração económica, isso corresponde pura verdade e contraria o espírito e letra dos entendimentos políticos.
Outra coisa que parece subjacente é que por vezes se revelam contradições entre o que os governantes proclamam e o que realmente fazem.
Até agora o mercado regional livre carece de implementação total. A circulação de pessoas e bens ainda se faz com dificuldades para alguns países, particularmente em Moçambique onda ainda ocorrem inúmeros impedimentos.
Fechar fronteiras e atrasar o fluxo de mercadorias e de pessoas é um contra-senso face as tendência de globalização galopante que se regista no resto do mundo.
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