Dirigentes do Comando-Geral da PRM, entre os quais um oficial do Departamento do Policiamento Comunitário no Comando-Geral da PRM, foram os primeiros a chegar ao local, e são acusados de terem tentado inviabilizar o trabalho do Comando Provincial e de proibirem a captação de imagens.
Cinco cidadãos chineses foram presos na noite do passado sábado, 30 de Maio, depois de terem sido apanhados em flagrante em caça furtiva na região de Reugue, posto administrativo do Sabié, no distrito da Moamba, província de Maputo.
A Polícia na província de Maputo informou que a detenção ocorreu por volta das 22h00 de sábado na fronteira com a África do Sul.
O porta-voz da Polícia na província de Maputo, Emídio Mabunda, disse ontem, domingo, ao “Canalmoz”, que os cinco chineses, com idades dos 25 aos 37 anos, foram detidos na posse de uma gazela, um gato do mato e um coelho mortos, que tinham acabado de caçar.
O mesmo porta-voz acrescentou que, na posse daqueles caçadores furtivos, foram apreendidas duas armas caçadeiras de calibre CZ 3006 e 12, uma pistola, 66 munições, 42 cartuchos e três holofotes.
Emídio Mabunda informou também que os cinco caçadores furtivos possuem uma licença de uso e porte de arma emitida em 21 de Novembro de 2013 e uma licença de caça com despacho de 6 de Junho de 2015.
Uma fonte do Comando-Provincial da PRM em Maputo disse que oficiais do Comando-Geral da PRM tentaram interferir no trabalho da Polícia no local.
Segundo a fonte, os referidos oficiais tentaram obter a soltura dos chineses e tentaram impedir que estes fossem fotografados pela Polícia. A Polícia conseguiu fazer as imagens, mas de costas, em obediência às ordens desses oficiais.
Não são conhecidas as motivações que levaram aqueles oficiais superiores da Polícia deslocarem-se à Moamba. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 01.06.2015