A Comissão Política da Frelimo, partido no poder em Moçambique, exigiu o desarmamento urgente e incondicional da Renamo, principal partido da oposição, defendendo a preservação da paz para a atração de investimentos e combate à pobreza no país.
"A Comissão Política passou em revista o decurso do diálogo entre o Governo de Moçambique e a Renamo, saúda a postura assumida pelo Governo e exige que a Renamo cumpra, sem pré-condições, o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, aceitando o desarmamento, urgente e incondicional, a integração e reinserção social e económica dos seus homens residuais", diz-se num comunicado da Comissão Política da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) enviado hoje à Lusa .
Na nota de imprensa, emitida na sequência da sua sessão semanal, a Comissão Política da Frelimo exortou o país a empenhar-se na preservação da paz, como fator fundamental para a atração de investimentos necessários ao combate à pobreza e o desenvolvimento do país.
"A Comissão Política apela e encoraja o povo moçambicano a continuar a promover ações para a consolidação da unidade nacional, a preservação da paz, fatores fundamentais para a atração de investimentos para o combate à pobreza e para o desenvolvimento do nosso país", lê-se no texto.
A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) mantém o seu braço militar, uma vez que ainda não chegou a acordo com o Governo moçambicano sobre o seu desarmamento, devido a divergências sobre a exigência do movimento de partilhar o comando das Forças de Defesa e Segurança.
PMA // APN
Lusa – 23.07.2015