Cubanos que deixaram bens para trás ganham esperança com a retomada de relações entre Cuba e EUA
Quando os pais de Amy Rossof tomaram o ferry de Cuba rumo a Key West, na Flórida, em Abril de 1961,levaram apenas algumas roupas, uma aliança e um anel de noivado com um brilhante escondido no meio das fraldas do irão dela que a mãe escurecera com baunilha para impedir que os soldados comunistas os revistassem. Eles deixavam para trás profundas raízes e o bem-estar que o seu avô de origem americana construíra em Cuba havia mais de 50 anos, além de todas as coisas de valor que pertenciam à família: uma fazenda de 5.700 hectares, uma fábrica de camisas que produzia guayaberas e uma imponente casa em estilo colonial espanhol com 17 quartos num bairro de Havana então conhecido como Country Club, de propriedade da avó de Amy.
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As autoridades americanas consideram a solução da questão das indenizações uma prioridade, juntamente com as discussões sobre direitos humanos e a situação dos criminosos americanos que encontraram refúgio em Cuba. “Chegar a um acordo a respeito desses casos costuma ser um processo demorado”, afirmou o Departamento de Estado em comunicado.
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NOTA:
Para quando uma solução do Governo Português para com os seus cidadãos que tudo deixaram nas ex-províncias ultramarinas? Será que o Departamento de Estado dos EUA poderá dar um empurrão? Já lá vão 40 anos de espera…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE