Das largas centenas de telegramas enviados, primeiro pelo Alto-Comissário e, após a independência, pela embaixada de Portugal em Lourenço Marques, destacam-se as preocupações sobre os cidadãos portugueses cujas vidas são alteradas pelo curso da história.
Além das decisões políticas do novo Estado, os casos pessoais são igualmente referidos a par das preocupações sobre a insegurança, instabilidade, casos de perseguições arbitrárias que levam paulatinamente ao êxodo da população branca, sobretudo após os tumultos do mês de dezembro na capital, relatados com detalhe através das mensagens “urgentes” para o Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa.