Meus sinceros agradecimentos aos meus amigos comentadores, embora alguns sejam críticos em relação a minha voz da verdade nos anteriores número 6 e 7, que obviamente constatei existirem boa colaboração de alguns a favor e outros contra. É bom sinal, que estamos a construir uma verdadeira democracia para o futuro do nosso país e de se apresentar ideias construtivas para serem debatidas democraticamente para o bem do nosso país.
TODAVIA, quero mais uma vez, destacar alguns nomes de compatriotas e amigos, dos quais alguns comungam as mesmas ideias minhas, que desde sempre se manifestam a favor por aquilo que acham que tenho razão o que tenho vindo a denunciar sobre atrocidades políticas praticadas pela Frelimo contra os Moçambicanos. Embora alguns comentaristas procuram deturpar o que eu escrevo, pois algumas pessoas defendem a Frelimo cegamente, trata-se uma coisa que não sabem. Porque a Frelimo age com variáveis métodos, ela têm postura de camaleão que muda de cores, e às pessoas são tentadas a caírem nela sem saber, e quando vierem a descobrir o mal é já tarde demais, ou ficam a colaborar com ela como prisioneiros, escravos ou ficam como lambebotistas. O que acontece a muitos que por aí andam. É verdade que eu não estou a mentir nem estou a dramatizar a história, o que eu digo corresponde toda verdade, e basea-se na realidade. Pois eu não tenho interesse de estar a inventar coisas inexistentes. Eu tornei-me militante da Frente de Libertação de Moçambique Frelimo, em Setembro de 1963, pertencia ao grupo de milícias populares na Zambézia a favor da Independência de Moçambique longe de imaginar que este partido, virava as suas armas contra seus próprios camaradas! Mais tarde, juntei-me ao primeiro grupo de guerrilheiros que foram destacados para iniciar a luta armada na mesma Província Zambeziana, depois fui enviado para Tanganica onde treinei guerra de guerrilha, e aos poucos fui subindo até graduação e por fim cheguei aos quadros superior do Partido Frelimo.
FICO TRISTE E DESAPONTADO, com afirmações de um dos meus ex-camaradas, também chingondo de nome Joaquim Munhepe, com outro nome de guerra, conhecido por (NAPOLEAÃO BONAPARTE), conheço-o perfeitamente desde Dar-és-salam, Kongwa e Nachingwea, fiz juntamente com ele algum exercício militar a 40 km fora do campo de Nachingwea, fui eu Zeca Caliate, ele Joaquim Munhepe e António Kanhemba os três eramos quadros superiores e, durante a instrução de simulação lá para matas Tanzanianas, com um grupo de combatentes naturais de Cabo Delgado, ele Joaquim Munhepe, utilizou uma linguajem ofensiva contra os makondes que não gostaram e, no dia seguinte, quando regressamos ao campo de Nachingwea, foram apresentar queixa ao Presidente Samora contra nós os três, e Samora Machel reagiu zangado contras nós que eramos responsáveis pelo grupo, e todos tivemos que ouvir palavras insultuosas e desagradáveis por causa de Joaquim Munhepe. Ele tinha a mania que era melhor combatente que os outros. Até 1970 ano em que deixei Nachingwea pela última vez quando me foi entregue o batalhão que atravessou o rio Zambeze na Província de Tete, ele nunca tinha participado em nenhuma operação que eu saiba, andava sempre colado ao Samora Machel parecendo um engraxador a fingir que ele é que era bom, era tal qual como Sérgio Vieira. Joaquim Munhepe, dirigia uma secção de camaradas de rádios transmissores, e facilmente tornou-se Munhepe, mentiroso pela natureza e queimava facilmente seus companheiros da mesma carreira e ninguém gostava dele profissionalmente!
DIZ (NAPOLEÃO PONAPARTE) seu nome de guerra, Joaquim Munhepe nome verdadeiro, que ZECA CALIATE, (HENRIQUE JOÃO ATAÍDE), também nome de guerra que eu fugi à guerra, porque tinha medo da mesma. Só que ele se esqueceu que nunca na sua vida, abriu uma frente de guerra como eu, pois tenho orgulho de ter sido o primeiro escolhido para recomeçar a luta armada na Província de Tete. Fui sim veterano que deu primeiro tiro no alvo, coisa raríssima para muitos comandantes da guerrilha: Tive azar, por ter sido ferido gravemente, mas suportei e aqui estou com muita saúde continuo a caminhar rumo ao futuro. Só um pormenor para meu ex-camarada Joaquim Munhepe ficar a saber, que eu Zeca Caliate estive nessa Frelimo durante oito anos com uma metralhadora pendurada às costas e uma Tokarev no coldre nas montanhas de Tete sempre na primeira linha de combate, e apenas dois anos estive no Malawi, Dar-és-salaam, Bagamoyo, Kongwa, Nachingwea ou Lusaca. Mas Joaquim Munhepe, foste um homem com muita sorte, quando se aliciou na Frelimo, foste tirar o teu cursinho de rádio transmissões na URSS que durou cerca de meses e dai para diante, nunca deixou Nachingwea e andava a volta de Samora Machel, querendo queimar outros teus camaradas.
Por isso, camarada Napoleão Bonaparte para mim, estás autorizado a mentir ou dizer todas às verdades que se verificaram no seio da Frente de Libertação de Moçambique, inclusive devia dizer às pessoas que o fulano e fulano foram assassinadas a mando de Samora Moisés Machel ou pela Frelimo renovada como queira e fica bem dizer que foi por Machelismo, e destacar nomes de algumas figuras importantes, uma parte desses individualidades foram fundadores da Frelimo e pertenceram a sua própria tribo Ndaos. É o caso de Vice-Presidente da Frelimo, URIA TIMÓTIO SIMANGO, Alberto Sande e Joaquim Mutamanga (General Chingondo Francisco Ndeu), etc. E, tu Joaquim Munhepe eras técnico chefe de rádios transmissões, ao mesmo tempo servia como conselheiro e braço direito de Samora Machel, sabia que o fulano mais fulano iam ser executados, e como também podia pedir clemencia para essas personalidades todas, e também tinhas condições para alertar essas pessoas visadas, que Samora Machel já vos sentenciou para pena capital, mas infelizmente Sr. Joaquim Munhepe, ficavas caladinho e tranquilo a assistir às execuções que sabias, porque era braço direito do assassino e nesse caso tu também colaboraste e por isso devias ter remorso nessas matanças, mas nada aconteceu! Falando no meu caso ou seja do comandante Zeca Caliate, tu bem sabias que o Samora Machel, juntamente com o chefe das Operações Nacional Sebastião Marcos Mabote com José Phailane Moiane, planearam a minha morte numa reunião em Nachingwea e no final da reunião entregaram-te em mão uma mensagem codificada e assinada por eles os três e finalmente por si na sua qualidade de chefe de rádios transmissores a mensagem depois a mesma enviaste ao seu colega também técnico de rádio de transmissores de nome Sisínio Mbaga que na altura ele encontrava-se no 4º sector na região sul na Província de Tete acompanhar comissário Político João Fascitela Phelembe, o qual tinha assassinado em Cabo Delgado seu próprio camarada Lino Ibraim! Só que infelizmente Sisínio Mbaga deixou-a perder antes da mesma ser entregue às mãos de João Phelembe e um ex-camarada da base trouxe a mensagem e pedi a outro da minha confiança que a traduziu e assim foi a minha salvação da morte que a Frelimo planeou contra a minha pessoa. Também vinha acompanhado por Tomé Eduardo (Omar Juma), chefe da Segurança da Província, incluía nesse mesmo grupo de assassinos Américo Mafumo chefe de artilharia, e finalmente estavam destacados para executarem Zeca Caliate os seguintes elementos: António Hama Thai, José Ajape, elemento de Serviços de Reconhecimentos (SERECO) e comandante da base central do 4º sector Manuel Mendes, este era natural da minha terra Zambézia. Essa operação envolvia muita gente, e por isso acabou por falhar, pois ouve fuga de informações que resultou que eu a pessoa visada, consegui escapar. Mas ficaram-me com a minha mulher e filha como reféns até os dias de hoje.
FINALMENTE, eu não creio que haja alguém em Moçambique, poderá acreditar o que Napoleão Bonaparte ou seja Joaquim Munhepe na sua mentira seu nome na sua idioma significa que Munhepe é mentirosos. Ele anda por ai a dizer que destruiu 16 aviões da Força Aérea Portuguesa e quem acredita nesse tamanho de mentiras, pode ser um louco como ele. Aonde é que foi isso, em Mueda, Niassa ou Tete? Isso foi propaganda da Frelimo, para enganar os fracos. Sinceramente nunca ouvi falar uma coisa desse tamanho e também os Portugueses não teriam tantos aviões aglomerados num só local para deixarem Munhepe a destruí-los é propaganda a mais.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 08 de Julho de 2015
(Recebido por email)