A quarta conferência MOZEFO, que juntou ontem, no Hotel Polana, em Maputo, importantes nomes do sector do Turismo, em representação de diversas instituições, entre públicas e privadas, acabou por revelar a necessidade, expressa unanimemente, de que o Turismo assuma um posicionamento de maior destaque, tanto em relação as estratégias públicas quanto às iniciativas do sector privado.
Nesta conferência, com o lema “Os desafios do Turismo em Moçambique: Crescimento, Inovação e Diversificação”, várias questões foram colocadas à mesa para debate, partindo do princípio de que há potencial diverso, que inclui as belas praias, a diversidade cultural e a biodiversidade por explorar.
A questão que havia por responder era “Como planear o crescimento e inovar na promoção de modo a posicionar Moçambique como destino de eleição?”. Em busca das respostas, os participantes, distribuídos por dois painéis, tiveram de levantar, primeiro, os problemas que existem.
O facto é que há determinadas barreiras, como as difíceis vias de acesso, que impedem que o desempenho deste sector corresponda aos objectivos definidos nos planos sectoriais. O Governo estabeleceu a meta de atingir 4 milhões de chegadas internacionais até 2025, o que obrigaria a um crescimento de 10% ao ano. Mas os números revelam o contrário.
O PAÍS – 21.08.2015
NOTA:
Uma pergunta simples: Tendo acompanhado as reportagens da STV deste MOZEFO sobre Turismo em Moçambique, quantas das pessoas presentes, mesmo todos, tiraram dinheiro do seu bolso para fazer turismo interno? Deem primeiro o exemplo e depois falem…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE