Desde a independência de Moçambique no ano de 1975, trouxe uma gama de duvidas se os moçambicanos teriam capacidade de administrar o País, mas na verdade é o que aconteceu e acontece deste o ano da sua independência mergulhou se numa crise política através da luta pelo poder, da instalação do sistema ditatorial e do monopartidarísmo.
Nos dias atuais, o clima de tensão, a falta de funcionamento das Instituições publica fracassada pelos governantes, cada vez mais mergulha o País nos crimes políticos e da tortura dos vários moçambicanos por pertença diferencial partidária, mais o artigo 53, expressa a liberdade de constituir, participar e aderir Partidos Políticos. Várias pessoas que pertencem a outros Partidos Políticos ou que se expressão contrário ao Partido no Poder são torturados e mortos assim, sendo violado o artigo III da Constituição da República de Moçambique que garante o Estado de Direito, baseado no pluralismo de expressão, na Organização Política Democrática, no respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais.
Questões ligadas a torturas assim como os dois ataques efetuados para RENAMO constituem uma clara violação dos Direitos fundamentais do Homem que carece uma explicação pelas Instituições responsáveis a esses assuntos em causa. Mais nada é esclarecido e o povo permanece desinformado o que acontece dentro do País e o governo acaba violando o art. 48. E o direito a vida do artigo 40 da Constituição é violado diariamente sem fundamentação, o que mostra que esses crimes são perpetrados pelo Partido FRELIMO. Outra razão são os pronunciamentos do tal porta voz da FRELIMO que diz que a RENAMO não tem lugar em Moçambique parecendo que ele é dono do País e do Sérgio numa entrevista concedida pela STV, mostrou claramente que Afonso Dhlakama deveria ser silenciado como aconteceu com Savimbi de Angola.
Essa forma de resolver problemas é ilegal, pois a nossa Constituição não preconiza esse modo de proceder. Até agora, não entendo porque é que Afonso Dhlakama não foi processado pelo Tribunal Supremo se bem que foi considerada uma ameaça pela a Nação ou pelo Partido FRELIMO. Qual seria a importância das nossas instituições se elas não resolvem problemas do País? O artigo 249 da Constituição da Republica mostra o princípio fundamental da atuação das Instituições Publica, mas essas instituições não garantem os princípios da igualdade, da imparcialidade, da ética e da justiça até quando os moçambicanos se tornaram livres dessas utopias, enganos até da opressão.
Como as informações que estão se alastrando pelo mundo acerca dos atentados da RENAMO confirmam que foi perpetrada pela FRELIMO mostra que infringiu o artigo 77 da Constituição da República de Moçambique que veda os Partidos Políticos recorrer à violência armada. É sempre contraditório o que fala o presidente da Republica em público e o que os membros do Partido têm vindo se expressando. Isso mostra a imaturidade, incertezas, traições do Presidente diante o povo moçambicano. Ele não pode falar de dialogo politico, da Paz, do povo patrão enquanto é provocador da instabilidade do País.
Acredito que esse não é o caminho pelo qual deve resolver os problemas dos homens armados da RENAMO, mesmo que o Partido entregue esses elementos pode incendiar o País se os membros políticos da RENAMO se quiserem usar a força para governar o País ou instabilizar. Existem vários meios inteligentes que são usados hoje para destruir um País. Esse momento que acontece o pior terrorismo dentro do País nos vergonha a gente que mora no exterior se apresentar como moçambicanos.
Tenha vergonha de assumirem os vossos atos. Isso mostra a incompetência e falta da ética de responsabilidade, o que me parece têm medo de assumir os vossos erros. São muitos FADM, FIR, POVO SIMPLES E POLÍTICOS que morrem sem nenhum motivo. A segurança interna do País é da responsabilidade da Polícia enquanto que as FADMS têm responsabilidade para garantir a ordem externa no caso de um País invadir o nosso País, no caso de exportação de armamentos, drogas e trafico humano.
Lembrem se que os moçambicanos estão acordados e podem lutar pela terceira independência de Moçambique. O sangue será derramado e a voz será erguida para tenhamos mais mártires que lutaram para o bem do povo Moçambicano e das gerações vindouras. E espera se que tudo que acontecendo em Moçambique sejam esclarecidos porque o País é do povo e não do PARTIDO FRELIMO.
BRASIL, 27 DE SETEMBRO DE 2015.
Augustus José Wayla