* Um militar foi capturado e "desembuchou" tudo.
A grande emboscada contra o líder da Renamo acontecida no principio da noite do sábado, foi minuciosamente engendrada e preparada a partir do topo, sendo Guebuza e Nyusi os mastermind da intentona. Muitos ainda não sabem que Guebuza e ainda o dono e senhor do regime da frelimo, o estado moçambicano foi capturado por este senhor que é actualmente uma espécie de "capo di tutti". Parece que o Guebuza tem mais dinheiro que o estado neste momento. Foi o Guebuza que "deu corda" ao Nyusi para fazer tudo o que estiver ao seu alcance para eliminar Dhlakama. O primeiro plano seria a diabolização de Dhlakama. Guebuza sugeriu que o Nyusi fizesse um simulacro de "convite ao diálogo" sem agenda porque sabia se de antemão que Dhlakama não aceitaria. A ideia era para fazer da recusa de Dhlakama o mote para a campanha da sua diabolização com forte apoio da Igreja Universal do Reino dos que "querem ficar ricos" (IURD).
OPERACAO "AFRENA"
A componente militar do plano para a "Savimbizacao" de Dhlakama e coordenada pessoalmente por um dos comandantes máximos do exército nacional o general Mussa, tem o código denominado "AFRENA" (AFonso RENAmo) cujo ensaio foi o incidente de Nicoadala, quando as FIR interpuseram um blindado na via para impedir a passagem da comitiva de Dhlakama. Na verdade foram desenhados vários cenários para a execução do plano. Uma das variantes e a colocação de postos de controlo ao longo dos presumíveis trajectos que serão percorridos por Dhlakama. Assim: Ao longo de um trajecto por exemplo Catandica - Guro, os militares colocarão dois postos de controlo sendo o primeiro teria poucos militares e se mostrariam medrosos e até simulariam uma fuga no memento em que comitiva passasse por mas no segundo posto de controlo estariam escondidos na mata adjacente da via dois pelotões fortemente armados com várias bazucas, metralhadoras, etc. Em cima das árvores a 400 e 500 metros do posto estarão posicionados bem disfarçados vários snipers (atiradores furtivos) para disparar contra Dhlakama caso este descesse do carro para dialogar com os militares mas sobretudo para acalmar os seus homens como tem sido seu apanágio.
PRELÚDIO DA EMBOSCADA DO SÁBADO
A operação foi inteiramente planificada e coordenada pelo general Mussa, que orientou o comandante do batalhão de Chimoio de nome AUGUSTO MICHEQUE MAIUCHE, que por sua vez destacou 20 elementos das FADM comandados pelo capitão de artilharia FRANSISCO SEMO CONDE. O capitão Conde por sua vez levou o seu perito melhor atirador de Bazuca, conhecido por Sargento NGONHAMO, da área do reconhecimento.
O Grupo do capitão CONDE juntou se a um outro grupo de 30 elementos da polícia de elite denominada GOE, provenientes de Maputo. Entre os elementos do GOE contavam se 4 estrangeiros entre zimbabweanos e angolanos sendo o líder do grupo um elemento de nacionalidade Angolana. A maior parte da equipa proveniente de Maputo hospedou se no hotel inter Chimoio. Abre se aqui um parêntesis para esclarecer que o "governo" da Frelimo usa o uniforme das UIR/FIR/GOE, para disfarçar a suas acções militares e/ou a presença de mercenários estrangeiros. Embora o uniforme seja das FIR/UIR, etc, tratam se na realidade de tropas especiais e de elite. É preciso frisar que grande parte dos elementos das FIR recusam- se a combater por considerar não ser as suas atribuições. As FIR/UIR, são tradicionalmente forças anti motim mas visto que o exército governamental foi dizimado em Satungira, o "governo" da Frelimo acabou recorrendo a unidades para militares como as FIR e as forças de guarda fronteiras para suprir a falta de efectivos.
A EMBOSCADA
Na manhã do sábado, dia 12/09/2015, o grupo FADM/FIR (50 elementos), dirigiram para o distrito de Manica, em jeito de manobra de diversão. Por volta das 18 horas o grupo dirige se para o local da emboscada, em Chibata, próximo ao cruzamento de Vanduzi. O local escolhido era uma curva apertada e subida junto de um cemitério. O primeiro a abrir fogo foi o bazuqueiro Ngonhamo que foi imediatamente secundado pela meia centena de camaradas armados com varias metralhadoras. No entanto, o roquete de bazuca caiu em baixo de um dos carros de escolta e por sorte não explodiu mas o clarão do disparo fez com que as perdizes literalmente voassem instintivamente para as matas com os carros ainda em movimento. O fogo intenso das metralhadoras continuou na escuridão e o Ngonhamo voltou a disparar mais duas bazucas mas o segundo roquete voou sobre os carros, falhando o alvo o terceiro bateu no chão da berma. Durante os 1-3 minutos de fogo intenso, ninguém da comitiva ripostou ao fogo, nisto, os atacantes, avançaram para a estrada a pensar que toda coluna foi destruída e derrotada e que Dhlakama estaria já morto. Na estrada, o motorista ferido com gravidade ainda continuava aos gritos de dor dentro do carro e os militares rosnaram alto algumas ameaças e insultos contra o infeliz e foi neste exacto momento que os guardas de Dhlakama repeliram os atacantes que fugiram surpreendidos tendo sido abatidos no local 4 elementos (que eventualmente podem ter sidos confundidos com feridos).
Da perseguição que se seguiu pela mata adentro, mais 8 militares foram abatidos e 1 foi capturado. O capturado é nada mais nada menos que o bazuqueiro Ngonhamo, que pediu clemência e teve que contar toda a verdade aos seus captores como condição para ser solto com vida. O Ngonhamo que só apareceu no quartel em Chimoio na madrugada de hoje segunda feira. Os detalhes que publicamos aqui foi graças a "colaboração" do sargento Ngonhamo.
Como se pode facilmente concluir, as manifestações pela paz feitas sábado foram cozinhadas para coincidir com assassinato de Dhlakama, assim, "a paz seria efectiva" já que o Dhlakama e a única pedra no sapato do regime ilegitimamente no poder. Só que o tiro saiu lhes pela cultura e há rumores de que os guerrilheiros já avisaram a Dhlakama que irão doravante agir unilateralmente sem o consultar. "Obrigaram" Dhlakama para "sentar e descansar" porque "agora queremos 'trabalhar' com esses malandros que queriam matar nosso pai"...
GENERAL MUSSA DESDOBRA SE EM PREPARATIVOS PARA "ACABAR DE VEZ" COM DHLAKAMA
Ontem domingo, dia, 13/19/2015, o general do exército Mussa, esteve reunido em Gorongosa, em Sofala, com os comandantes dos Postos de comando avançados de Maringue, Gorongosa, Savane, Inhaminga, etc e deixou ordens expressas para que sejam criadas todas as condições para aniquilar Dhlakama e sua comitiva. A procissão ainda vai no adro.
Depois dizem que são pela paz e que Dhlakama e belicista.
Unay Cambuma