Ainda sobre motorizadas sem matriculas que andam com os camaradas
O Delegado do Instituto Nacional de Viação Terrestre Delegação da Zambézia Afonso Próspero, disse esta terça-feira (15) em entrevista ao Diário da Zambézia que, qualquer cidadão que adquire um meio circulante deve fazer a sua respectiva matrícula. Próspero falava a propósito das motas dos secretários das zonas e alguns membros influentes do partido Frelimo aquelas que foram entregues no âmbito da campanha eleitoral das eleições de Outubro passado e que as mesmas continuam a circular sem as devidas matrículas.
O nosso entrevistado explicou que, ninguém está isento de matricular o seu meio circulante e de uma forma particular, aquelas motas com uma cilindragem superior a 50 centímetros cúbicos deve ter matrícula cuja mesma deve ser feita pela INATTER, onde o proprietário é entregue livrete e o Ministério da Justiça, através das Conservatórias fica responsável em passar o título de propriedade que prova que o meio circulante pertence a este ou aquilo indivíduo.
Quando o questionamos se havia um tempo determinado para a pessoa após adquirir o meio deve ficar para puder matricular, Prospero disse que "não há tempo logo que a pessoa comprar e mesmo antes de se fazer a rua deve registar, porque você não vai deixar o seu filho e ficar dez anos para depois dar nome, ao menos quando não tem livrete tem aquele despacho da Alfândega que justifica que este individuo esta à espera do título de propriedade", explicou. Voltamos a questionar, uma vez que as referidas motas já estão a circular um ano e por exemplo o INATER nada está a fazer mesmo sabendo que é entidade fiscalizadora e responsável para o licenciamento dos meios circulantes, Prospero, não foi bem claro na sua resposta apenas limitando-se a dizer que "eles devem matricular porque se não vão apanhar e não vai se conhecer quem é o dono", disse para depois dizer que, “se o município contactar o INATTER vai receber explicações sobre o que deve fazer uma vez que, dinheiro que é pago manifesto é revertido para os cofres da edilidade “-sublinhou.
A resposta dúbia do delegado do INATTER pode estar ligada ao receio de as motorizadas pertencerem ao partido Frelimo, dai que apenas limita-se em condenar e lamentar sem que mostre acções concretas como instituição fiscalizadora. (António Munaíta)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 16.09.2015
NOTA:
Essas motorizadas só têm é que ser apreendidas atá à regularização da sua situação. Parece que a FRELIMO continua dona de Moçambique…
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE