Correspondente da Lusa foi ouvido!
O jornalista e correspondente da agência de notícias Lusa, na província de Manica, André Catueira, foi ouvido na manhã desta terçafeira, pela Polícia de Investigação Criminal (PIC), no âmbito da investigação das reais circunstâncias que nortearam a emboscada à comitiva do Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.
Essencialmente, as autoridades policiais queriam ouvir a versão de André Catueira em relação à ocorrência que veio ampliar o clima de tensão entre o governo moçambicano e a Renamo.
Diante das autoridades, André Catueira simplesmente voltou a relatar exactamente o que, através dos seus textos jornalísticos tem estado a relatar desde o primeiro minuto da emboscada.
André Catueira escreveu vários textos para a agência Lusa, apontando que o ataque efectivamente aconteceu, apesar de não haver certeza sobre a real identidade do grupo atacante. Além de textos para a agência Lusa, Catueira escreveu igualmente uma matéria para o semanário SAVANA.
Depois da ocorrência, recorde-se, algumas embaixadas emitiram comunicados de imprensa manifestando a sua preocupação e exigindo que as autoridades procurem, o mais rápido possível, esclarecer o sucedido a bem da preservação de um ambiente pacífico e de confiança mútua. A atitude (das embaixadas) enervou as autoridades moçambicanas por terem supostamente entendido que, ao emitir um comunicado exigindo clarificação do sucedido, as chancelarias estavam a posicionar-se a favor de uma das partes da contenda, no caso, a favorecer a Renamo.
Entretanto, pelo que se pôde perceber, a intenção das embaixadas era simplesmente mostrar a sua preocupação perante o sucedido e, ao mesmo, colocar importância capital na necessidade de um cabal esclarecimento.
MEDIA FAX – 23.09.2015